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Biden ameaça punir Putin por interferência nas presidenciais dos EUA

Declarações do presidente dos EUA surgem após divulgação de relatório da espionagem do país.

18 de março de 2021 às 08:37

O presidente Joe Biden afirmou esta quarta-feira que a Rússia “vai pagar caro” por ter tentado manipular as presidenciais de 2020 nos EUA.

A ameaça foi proferida após a divulgação de um relatório da espionagem norte-americana que acusa o presidente russo, Vladimir Putin, de ter “pelo menos aprovado” manobras para favorecer a reeleição de Donald Trump.

Biden não explicou como pensa punir a Rússia, tendo somente adiantado, em entrevista à ABC: “Vão ver em breve”. Na mesma entrevista, falando de Putin, disse acreditar que é um assassino e frisou: “Penso que ele não tem alma”.

De acordo com o relatório, a Rússia fez esforços coordenados, apoiados por múltiplas pessoas, dentro e fora do país, “para divulgar alegações enganadoras e não comprovadas” para denegrir Biden. Uma das figuras dessa campanha difamatória foi o deputado ucraniano Andriy Derkach, que manteve contactos com políticos nos EUA, tendo em 2019 reunido com Rudy Giuliani, advogado de Trump e um dos seus mais ferozes defensores.

A Rússia considerou o relatório um conjunto “de acusações sem fundamento” que prejudicam as relações bilaterais e disse já estar a preparar-se para enfrentar novas sanções.

O relatório aponta ainda o dedo a outros países. É o caso do Irão, que terá liderado “uma campanha em várias frentes”, mas neste caso para prejudicar Trump, odiado em Teerão por retirar os EUA do acordo nuclear de 2015.

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