A edição de hoje
Cimeira foi concluída com a publicação de uma declaração conjunta de 41 pontos, na qual o bloco manifestou a sua "desilusão" com o adiamento da assinatura do acordo.
O Brasil entregou este domingo a presidência semestral do Mercosul ao Paraguai, no final da cimeira do bloco sul-americano na cidade fronteiriça brasileira de Foz do Iguaçu.
A cimeira foi concluída com a publicação de uma declaração conjunta de 41 pontos, na qual o bloco manifestou a sua "desilusão" com o adiamento da assinatura do acordo com a União Europeia (UE), devido a divergências internas da Europa.
A declaração reafirmou ainda o interesse dos países membros em rever a tarifa externa comum, bem como o compromisso do Mercosul com a integração regional, a modernização regulatória e a liberalização do comércio do bloco.
O documento reafirma ainda o apoio da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai à adesão plena da Bolívia, que se encontra na fase final.
Em relação à presidência semestral que se inicia, o Presidente paraguaio, Santiago Peña, disse querer promover os acordos comerciais que estão a ser negociados pelo bloco sul-americano.
Um desses acordos, com a União Europeia, deverá ser assinado em janeiro no Paraguai, depois de os europeus terem adiado a assinatura, que estava marcada para este domingo, devido a divergências internas.
Santiago Peña quer também promover projetos concretos de integração regional, como os relacionados com a ligação do Brasil ao Oceano Pacífico.
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; da Argentina, Javier Milei; do Paraguai, Santiago Peña; do Uruguai, Yamandú Orsi; e do Panamá, José Raúl Mulino, na qualidade de membro associado, participaram na cimeira em Foz do Iguaçu.
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