O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, confirmou este domingo que os quatro israelitas mortos no ataque desta manhã são militares e assegurou que este ato é inspirado no grupo extremista Daesh.
Netanyahu deslocou-se com o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, ao colonato israelita de Armón Hanatziv onde, de acordo com o chefe do Governo de Israel, ocorreu o "ataque brutal" que custou a vida a três mulheres e a um homem, todos com idades em torno dos 20 anos, e que provocou 13 feridos.
Netanyahu revelou que se reuniu com Lieberman, com os chefes do Estado-maior e dos serviços secretos Shin Bet e com outros responsáveis para debater as medidas a tomar na sequência deste ataque que poderá estar relacionado com outros perpetrados em França e na Alemanha, também com camiões.
O chefe do Governo israelita deverá reunir-se ainda hoje com o gabinete de segurança para avaliar a situação.
Um camião atingiu esta manhã um grupo de soldados em Jerusalém, provocando quatro mortos e 15 feridos, informou a polícia israelita, que fala em ataque terrorista.
Segundo a porta-voz da polícia, Luba Samri, o camião desviou-se do percurso e atingiu um grupo de soldados que acabavam de sair de um autocarro.
A responsável adiantou que o agressor foi morto a tiro.
Desde o ano passado, atacantes palestinianos mataram 36 israelitas e dois norte-americanos numa série de ataques, sobretudo à facada.
Durante esse período, 229 palestinianos foram mortos por fogo israelita. Israel afirma que a maioria dos palestinianos mortos era atacante, ao passo que os restantes morreram em confrontos.
Israel afirma que a violência é causada pelo incitamento palestiniano. Por sua vez, os palestinianos dizem que é o resultado de quase 50 anos de ocupação israelita.