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Candidatura de Lula da Silva contestada no Brasil

Vaga de pedidos de impugnação um dia após registo oficial.

17 de agosto de 2018 às 08:36

Apenas um dia depois de ter sido registada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a candidatura presidencial de Lula da Silva já enfrentava ontem uma vaga de pedidos de impugnação. Esta quinta-feira começou a campanha eleitoral para as presidenciais e legislativas, que terão a primeira volta a 7 de outubro.

O primeiro pedido foi instaurado pelo grupo conservador Movimento Brasil Livre poucos minutos após o registo de Lula, seguido de outros, até do ator de filmes porno Alexandre Frota. Logo na quarta-feira foi instaurado o mais consistente, da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que espantou pela rapidez, pois o prazo para contestar candidaturas só começa hoje, com a divulgação dos candidatos.

Dodge sustenta que Lula, por ter sido condenado em segunda instância, é inelegível por causa da Lei da Ficha Limpa, que impede candidatos com sentença confirmada por tribunal colegiado. E a PGR vai mais longe e pede ao TSE que Lula seja impedido de fazer campanha até serem julgados os recursos que interpôs contra a condenação.

O PT defende que Lula, apesar de detido desde abril, pode ser candidato com uma autorização temporária da Justiça até que sejam julgados os recursos que interpôs contra a condenação, já que pode ser ilibado nos tribunais superiores.

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