Duas exceções são hospitais e farmácias, mas terão horário de funcionamento reduzido.
A cidade de Araraquara, no interior do estado brasileiro de São Paulo, decretou uma medida extrema para tentar controlar a explosão de casos de Covid-19 no município, que já enfrenta o caos nos serviços de saúde. A edilidade, que já estava em quarentena, decretou um confinamento absoluto de 60 horas, a começar na tarde deste domingo.
A partir das 12 horas locais deste domingo, 15 horas em Lisboa, todas as atividades deverão ser encerradas, só podendo reabrir após as 23 e 59 da próxima terça-feira. As duas únicas exceções são hospitais e farmácias, mas mesmo estas últimas terão horário de funcionamento reduzido.
Transportes públicos não poderão circular, os habitantes não poderão sair de suas casas a não ser para atendimento hospitalar de emergência ou compra de medicamentos cuja necessidade urgente possam comprovar. Até os postos de combustíveis ficarão parcialmente fechados, só podendo abastecer viaturas dos serviços públicos, como carros da polícia, dos bombeiros e ambulâncias.
Desde o passado dia 14, todos os hospitais de Araraquara, cidade com aproximadamente 238 mil habitantes, estão com 100% de ocupação, quer nas enfermarias quer nas unidades de cuidados intensivos, doentes com Covid-19 já foram transferidos para cidades vizinhas e outros esperam uma vaga nos hospitais locais, que não têm mais capacidade de atendimento. Até este sábado, Araraquara tinha registado 13.237 casos de infeção pelo Coronavírus e 151 mortes por Covid-19, mas o que fez as autoridades locais decretarem o confinamento absoluto por 60 horas foi a descoberta de casos da variante do Coronavírus identificada inicialmente no início do ano no estado do Amazonas, muito mais contagiosa do que o vírus original.
Até este sábado, Araraquara já tinha confirmado 12 pessoas infetadas com essa variante, tornando-se a cidade brasileira com mais casos confirmados dessa mutação. As autoridades receiam que nas próximas semanas essa perigosa variante provoque uma nova vaga de casos de Covid-19, e optaram pelo confinamento extremo para tentar reduzir os riscos de uma explosão ainda maior de casos.
Assim que o decreto de confinamento total foi conhecido, imensas filas formaram-se em supermercados, postos de gasolina e outros pontos da cidade, obrigando a Guarda Civil Metropolitana, a polícia municipal, a ter de agir para organizar as multidões formadas junto a lojas e postos de gasolina e evitar tumulto. O governo municipal afirma que não é necessário nada disso, pois o confinamento durará apenas 60 horas, mas a população não ligou para o aviso e correu para comprar comida e gasolina, na expectativa de que, de repente, o isolamento forçado seja prorrogado.
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