As hostilidades foram, aparentemente, iniciadas pela Coreia do Norte, que disparou três barragens de artilharia contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, situada a cerca de 12 quilómetros da fronteira marítima entre os dois países. O ataque durou cerca de uma hora e deixou pelo menos dois militares sul-coreanos mortos e outros 16 feridos. Há ainda registo de pelo menos três feridos civis.
As forças sul-coreanas responderam com várias salvas de artilharia e enviaram para o local aviões de combate. No entanto, a resposta de Seul foi comedida, de forma a não desencadear um confronto aberto.
Na altura do ataque, o Exército da Coreia do Sul realizava manobras na ilha, e efectuou vários disparos de artilharia para o mar, na direcção oposta à do território norte-coreano. O regime de Pyongyang assegura que as forças do Sul atacaram o seu território e que se limitou a responder. A Coreia do Norte avisou ainda que qualquer violação da sua fronteira será enfrentada "sem piedade".
Já o governo sul-coreano, que se reuniu de emergência, optou por uma resposta prudente, embora frisando que novas provocações poderão ter consequências sérias. "Novos ataques indiscriminados contra civis não serão tolerados", assegurou o presidente, Lee Myung-bak.
Os EUA condenaram prontamente o ataque norte-coreano e garantiram que não hesitarão em defender os seus aliados sul-coreanos.