Candidato da Frelimo venceu com 73% dos votos, seguido por Venâncio Mondlane, apoiado pelo Podemos, com 14,17%.
O candidato presidencial Daniel Chapo e a Frelimo, que apoia a sua candidatura, venceram as eleições gerais de 9 de outubro na Zambézia, centro de Moçambique, segundo maior círculo eleitoral do país, conforme resultados provisórios.
De acordo com os resultados do apuramento intermédio apresentados pela Comissão Provincial de Eleições da Zambézia - com 2.140.125 eleitores recenseados -, Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder) ao cargo de Presidente da República, venceu com 644.702 votos válidos (73%), seguido por Venâncio Mondlane, apoiado pelo extraparlamentar Partido Optimista para o Desenvolvimento (Podemos), com 125.182 votos (14,17%).
Em terceiro lugar ficou Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, com 86.762 votos (9,82%), e por último Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, com 27.475 votos (3%).
De acordo com a comissão eleitoral, na votação para as legislativas, em que deverão ser escolhidos 250 deputados - dos quais 41 a eleger pelo círculo eleitoral da Zambézia -, ocupam os quatro primeiros lugares a Frelimo, com 666.203 votos (73%), a Renamo, com 138.685 votos (14,99%), o Podemos, com 69.728 votos (7,54%), e o MDM, com 20.268 votos (2,18%).
Nas assembleias provinciais, cujo cabeça-de-lista vencedor é eleito governador provincial, a Frelimo também lidera, com 618.101 votos (71,70%), seguido da Renamo, com 136.929 votos (15,88%), pelo Podemos, com 63.621 votos (7,38%), e pelo MDM, com 22.517 votos (2,61%), segundo os mesmos resultados divulgados na noite de terça-feira, em Quelimane.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique prevê receber, em Maputo, até esta quarta-feira os dados do apuramento provincial das eleições gerais de 9 de outubro, disse na terça-feira à Lusa o porta-voz da instituição.
"Os dados devem chegar hoje e amanhã [quarta-feira] com os presidentes das comissões provinciais", avançou Paulo Cuinica, porta-voz da CNE.
De acordo com os dados do apuramento provincial divulgados publicamente nos últimos dias pelos órgãos eleitorais provinciais - fortemente contestados pela oposição, com alegações de fraude -, o candidato presidencial Daniel Chapo e a Frelimo venceram em círculos eleitorais como Nampula (o maior do país), Cabo Delgado, Manica, cidade de Maputo, entre outros.
Já o candidato presidencial Venâncio Mondlane foi anunciado como vencedor da eleição na Beira, província de Sofala, a terceira maior cidade do país, enquanto o partido Podemos, que o apoia, surge em alguns círculos eleitorais como o segundo mais votado para as legislativas.
Segundo a legislação eleitoral moçambicana, as comissões distritais de eleições tinham três dias, após o encerramento das urnas, na quarta-feira, para fechar o apuramento ao nível dos 154 distritos do país. As comissões provinciais de eleições tinham até cinco dias, prazo terminado na segunda-feira, para concluir o respetivo apuramento intermédio.
A CNE tem um prazo de até 15 dias -- após o fecho das urnas - para anunciar os resultados, que depois têm de ser validados pelo Conselho Constitucional, que não tem prazos para uma proclamação final, tendo ainda de analisar os recursos recebidos.
As eleições gerais de 09 de outubro incluíram as sétimas presidenciais - às quais já não concorreu o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite de dois mandatos - em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.
À eleição à Presidência da República concorreram Daniel Chapo, com o apoio da Frelimo, no poder desde 1975, Ossufo Momade, com o apoio da Renamo, Lutero Simango, apoiado pelo MDM, terceiro maior partido, e Venâncio Mondlane, apoiado pelo extraparlamentar Podemos.
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