Candidato tem agora 11 pontos de diferença para o segundo colocado, Fernando Haddad.
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Sondagem Datafolha divulgada no final da noite desta terça-feira quando faltavam apenas cinco dias para as presidenciais brasileiras de domingo, confirmou o forte crescimento na reta final do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro, avançado um dia antes por outro instituto, o Ibope. Bolsonaro tem agora 11 pontos de diferença para o segundo colocado, Fernando Haddad, que vinha num crescimento vertiginoso com o apoio virtual de Lula da Silva, a quem substituiu em 11 de setembro por o antigo chefe de Estado ter tido a candidatura impugnada por causa de ter sido condenado e estar preso a cumprir pena de 12 anos e um mês por corrupção.
Segundo o levantamento do Datafolha, Bolsonaro, do Partido Social Liberal, está com 32% das intenções de voto, quatro pontos a mais do que os 28% que apresentava na sondagem anterior do instituto, divulgada apenas quatro dias antes. Já Haddad, do Partido dos Trabalhadores, caiu um ponto, passando dos 22% que tinha semana passada para 21%.
Os outros três principais candidatos presidenciais também estagnaram ou caíram em relação ao levantamento divulgado sexta-feira. Ciro Gomes, do Partido Democrático Trabalhista, terceiro colocado, manteve os 11% que já tinha, Geraldo Alcmin, do Partido da Social Democracia Brasileira, o quarto, caiu de 10% para 9%, e Marina Silva, do partido Rede Sustentabilidade, caiu de 5% para 4%.
O crescimento do radical Jair Bolsonaro, que, segundo os institutos, é o campeão de rejeição entre eleitores, deu-se apesar dele estar afastado da campanha eleitoral nas ruas desde o dia 6 de setembro, quando sofreu um atentado à faca durante um ato de campanha que o fez ficar no hospital até sábado passado, quando teve alta, e apesar de nesse período assessores seus terem cometido gaffes que geraram grande polémica. Para analistas políticos e dos institutos de opinião pública, esse crescimento deve-se em grande parte ao sentimento anti-PT de uma parcela importante dos eleitores após os escândalos de corrupção "Mensalão" e "Petrolão" e a prisão de Lula.
De acordo com esses especialistas, vendo que, com o apoio de Lula, Haddad estava a crescer a um ritmo vertiginoso e, ainda segundo as estimativas dos levantamentos, numa eventual segunda volta com Bolsonaro o aliado do ex-presidente venceria, muitos eleitores decidiram não arriscar. Para não dar chance de o PT de Lula voltar ao poder com Haddad, estimam os analistas, eleitores que não apoiavam Bolsonaro decidiram votar nele, por ser o que garante mais probabilidades de derrotar Haddad e impedir que Lula, através dele, volte a comandar o Brasil a partir da prisão.
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