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Deputado brasileiro raptado por oito homens armados que utilizavam farda da Polícia Civil

Rapto aconteceu no domingo e está ser investigado pela Polícia Judiciária de São Paulo.
Domingos Grilo Serrinha e correspondente no Brasil 21 de Novembro de 2023 às 14:11
Polícia Civil brasileira
Polícia Civil brasileira FOTO: Direitos Reservados

Um deputado regional do estado brasileiro de São Paulo, Vítor Alexandre Rodrigues, conhecido como "Vitão do Cachorrão", anunciou esta terça-feira, ter sido vítima de um rapto-relâmpago no passado domingo, 19. O anúncio foi avançado por um comunicado, sem grandes detalhes sobre o ocorrido, que está a ser investigado pela Polícia Civil (Judiciária) de São Paulo.

De acordo com o deputado estadual, eleito pelo Partido Republicanos, ligado ao movimento evangélico, oito homens armados com metralhadoras, usando farda da Polícia Civil e com os rostos cobertos por toucas ninjas, obrigaram-no a parar o carro em que seguia para um evento político perto das 12 e 30 locais de domingo. Ao parar, acreditando estar na presença de polícias de verdade a realizarem uma operação nos acessos à cidade de Sorocaba, onde o parlamentar nasceu e vive até hoje, a 100 km de São Paulo, foi dominado e obrigado a regressar a casa, uma propriedade na área rural do município, um dos mais populosos do interior paulista.

Na residência, informou o parlamentar no comunicado, estavam a esposa, a filha e o marido desta. As informações avançadas pelo deputado no comunicado terminam aí, e ele não esclarece quando tempo os raptores ficaram na propriedade, o que queriam, o que levaram, nem em que circunstâncias o libertaram.

Vitão do Cachorrão, que ganhou esse nome por ter começado a vida profissional a vender cachorros quentes (hot dogs) numa roulotte na periferia de Sorocaba, termina o comunicado expressando a sua "mais profunda gratidão" às polícias, aí incluindo a Polícia Civil, a Polícia Militar, responsável pela segurança pública ostensiva, e a Guarda Civil Municipal.

Os efusivos agradecimentos às forças de segurança parecem indicar que a sua libertação se terá ficado a dever a uma ação policial, mas o deputado não avança pormenores, e termina dizendo que estar vivo e bem só foi possível devido a uma "intervenção Divina", que também não detalha.
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