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Emmanuel Macron vai renunciar à pensão vitalícia

Presidente francês teria direito a 6220 euros mensais brutos.

23 de dezembro de 2019 às 09:06

O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, decidiu renunciar à pensão vitalícia de 6220 euros mensais ilíquidos a que teria direito depois de abandonar a presidência da República. A decisão, inicialmente revelada pelo jornal ‘Le Parisien’, foi confirmada ontem pelo Palácio do Eliseu, numa altura de contestação social contra o plano de reformas anunciado pelo governo.

"O presidente da República vai convergir com o sistema de pontos universal planeado para todo o povo francês", afirmou o escritório de Macron.

O Eliseu afirmou ainda que o presidente não será membro do Conselho Constitucional, o mais alto órgão constitucional francês, cujos membros incluem ex-presidentes, na qual receberia 13 500 euros por mês.

Devido ao caos instalado no país, com a greve dos trabalhadores dos transportes a ameaçar as visitas dos cidadãos às famílias durante o Natal, Macron apelou ontem à responsabilidade. "A ação de greve é justificável e protegida pela Constituição, mas eu acredito que há momentos na vida de uma nação em que também é bom apelar a uma trégua por respeito às famílias e às vidas das famílias", disse o presidente, durante uma visita à Costa do Marfim.

O projeto de reforma das pensões do governo quer substituir os 42 regimes especiais que existem atualmente por um sistema universal.

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