Uma equipa de espeleólogos portugueses está presa na
gruta de Cueto-Coventosa, em Espanha, desde o passado sábado. As chuvas inundaram os acessos às galerias da gruta e estão a dificultar o resgate e a retirada dos quatro portugueses.
Ao minuto
14h48 - Começa a chover em Arredondo. Equipas de salvamento já estão dentro da gruta para resgatar os quatro portugueses. Segundo o
El Diario Montañés, a chuva não é demasiado forte mas é persistente.
14h00 - Os socorristas estão convencidos de que os quatro espeleólogos estão numa zona chamada "Los Lagos", que fica a cerca de três ou quatro horas da entrada de Coventosa, onde estão a entrar os especialistas em resgate que recebem indicações da Fundação Espeleosocorro Cántabro (Esocan). Paula Fernández indicou que, por volta das 15h00 (14h00 em Lisboa), se espera a saída de um dos socorristas que foi ter com um outro grupo que entrou anteriormente.
Esse socorrista irá trazer informações sobre o nível da água e o andamento da operação.
12h47 - Carlos Mendes, de Guimarães, trabalha numa empresa de têxteis e é um dos espeleólogos portugueses retidos na gruta. Tem dois filhos, de acordo com o que indicam as redes sociais. António Afonso é das Caldas da Rainha e também faz parte do grupo de portugueses preso na gruta.
12h22 - De acordo com o ponto de situação feito pela conselheira da Presidência espanhola, Paula Fernandéz, os quatro portugueses foram localizados pela equipa de resgate, no entanto, a retirada dos mesmos dependerá da descida no nível da água. Segundo a mesma fonte, o grupo estará a três ou quatro horas da saída da gruta.
Paula Fernandéz assume ainda que, caso estes não sejam resgatados esta segunda-feira, o resgate complicar-se-à devido às chuvas previstas para amanhã. O plano B passaria por uma equipa de resgate entrar por outra cavidade da gruta, mas esse processo poderia levar até uma semana.
11h15 - Vice-presidente do clube de montanhismo Alto Relevo de Valongo, João Moutinho, revela que
há um plano B para resgatar os quatro portugueses presos na gruta.
10h30 - Segundo os meios de comunicação espanhois, os amigos que deram o alerta para o desaparecimento do grupo receberam informação de que os portugueses estão tranquilos e acreditam que o resgate será fácil.
08h00 - As equipas de especialistas revelam que a água está a baixar no interior da gruta a uma velocidade de 10 centímetros por hora.
Segunda-feira às 06h00 - Novas equipas de resgate chegam à gruta para ajudar no resgate. Os quatro portugueses estão presos devido ao aumento do nível da água.
Segunda-feira às 03h00 - As equipas de resgate chegaram às zonas inundadas. Um especialista revela que a situação dentro da gruta está complicada e que é necessária a chamada de uma equipa especial de resgates.
Domingo às 16h30 - O 112 foi notificado do desaparecimento dos portugueses. Foi nesta altura que foi mobilizado o dispositivo de resgate.
Domingo às 11h00 - Na ausência de notícias dos espeleólogos, outros três companheiros entraram na gruta para ver se os encontravam, mas o elevado nível da água impossibilitou que prosseguissem a marcha.
Sábado às 10h00 - Um grupo de quatro portugueses entrou pela entrada de Cueto na gruta de Cueto-Coventosa.