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Extrema-direita com um pé no governo francês. Partido de Marine Le Pen e Jordan Bardella venceu a primeira volta

Partido de extrema-direita União Nacional venceu com 33% dos votos.

01 de julho de 2024 às 01:30
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Extrema-direita com um pé no governo francês. Partido de Marine Le Pen e Jordan Bardella venceu a primeira volta

O partido de extrema-direita União Nacional, de Marine Le Pen e Jordan Bardella, venceu este domingo a primeira volta das eleições legislativas francesas com 33% dos votos, provocando um terramoto político no país e levando a apelos da esquerda e do centro para a formação do uma "barreira democrática" contra uma possível maioria absoluta da extrema-direita na segunda volta.

Segundo as projeções avançadas pelas televisões francesas ao fecho das urnas, a União Nacional e os aliados da fação dos Republicanos liderada por Eric Ciotti deverão obter entre 230 e 280 lugares da Assembleia Nacional, o suficiente para garantir a maioria absoluta. Em segundo lugar ficou a coligação de esquerda Nova Frente Popular, com 28% dos votos, 126 a 165 lugares, enquanto o bloco centrista Juntos Pela República, do Presidente Emmanuel Macron surge numa distante terceira posição com 70 a 100 deputados, alcançando apenas 20,83% dos votos.

As projeções não são definitivas, uma vez que haverá uma segunda volta no próximo domingo em todas a circunscrições eleitorais onde nenhum candidato conseguiu atingir a maioria, o que deixa muita coisa em aberto.

Jean-Luc Mélenchon, líder do partido de extrema-esquerda França Insubmissa, que faz parte da Nova Frente Popular, garantiu ontem que a coligação de esquerda irá retirar o seu candidato em todas as circunscrições onde ficou em terceiro lugar na primeira volta, para evitar a divisão dos votos e favorecer a extrema-direita.

Já o Presidente Emmanuel Macron, o grande derrotado da noite eleitoral, apelou a uma "grande mobilização dos partidos democráticos e republicanos" na segunda volta para travar a vitória da extrema-direita.

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A líder da extrema-direita francesa disse ontem que o país "mostrou vontade inequívoca de virar a página" e "praticamente fez desaparecer o bloco macronista", mas avisou que "ainda nada está ganho". "A segunda volta será determinante", frisou a líder da União Nacional, apelando aos franceses para daram a maioria absoluta a Jordan Bardella.

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