Homem burlou vizinho em mais de 50 mil euros antes da polícia investigar o caso.
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Um homem, condenado por fingir ser paraplégico e ter simulado estar em coma, depois de ter burlado um vizinho em mais de 50 mil euros, será libertado em breve de um estabelecimento prisional inglês.
Alan Knight aproveitou-se de um vizinho idoso, que sofria de demência. O homem dizia que passava por dificuldades económicas e que não tinha família para extorquir dinheiro ao vizinho. Era-lhe cedido acesso à conta do reformado, e Alan fazia levantamentos de grandes quantidades de dinheiro, deixando o vizinho amigo sem o dinheiro da reforma e das poupanças que tinha feito ao longo da vida.O alarme surgiu em 2009, depois dos serviços sociais ingleses terem detetado o caso.
Foi aberto um inquérito policial, altura em que Alan Knight começou a tecer uma teia de mentiras. Quando a polícia o quis interrogar, encontrou-o em casa, acamado. Explicou que cuidava do vizinho, mas que tinha sofrido um acidente em casa, tendo sido esmagado pelo portão da garagem.
O homem contou aos agentes que, desde então, tinha ficado paraplégico e que entrava e saía do coma várias vezes.
A polícia acreditou no homem, mas começaram a surgir pormenores que colocavam dúvidas. Alan tinha estado internado várias vezes, mas os relatórios médicos não detetavam nada de errado na coluna do homem. As enfermeiras também se queixavam de que os copos de água, deixados na mesa de cabeceira do homem "desapareciam misteriosamente". No entanto, Alan e a mulher garantiram várias vezes à polícia que o homem era incapaz de se mexer.
Foi com surpresa que as autoridades, desconfiadas da veracidade da história, 'apanharam' Alan Knight nas câmaras de segurança de um supermercado, quando segundo o próprio estava em coma em casa.
A verdade foi depois revelada na totalidade: Alan e a mulher usaram o dinheiro do vizinho para viajar e para comprar o equipamento médico que Alan tinha no quarto, para fingir que estava doente.
Já em tribunal, Alan continuou com a farsa e até escreveu ao primeiro-ministro inglês, então David Cameron, a assegurar que era mesmo doente. As fotografias e vídeos recolhidos pela polícia, que mostravam o homem em viagens pelo mundo e a divertir-se com a mulher em restaurantes e bares, acabaram por levar Alan Knight a confessar os crimes.
Alan foi condenado a 14 meses de prisão por burla e obstrução à justiça e sairá em liberdade em breve. Já a mulher deste passou 10 meses na prisão, encontrando-se já em liberdade.
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