Na quarta-feira à noite, centenas de pessoas concentraram-se em Beit Duqqu, na Cisjordânia e a norte de Jerusalém, em homenagem a Habas Rayan, um palestiniano morto pelas forças israelitas, na sequência de um ataque contra um posto de controlo do território ocupado.
A marcha conduziu a confrontos, disseram testemunhas e forças israelitas, que relataram ter sido disparados vários projéteis.
"Um terrorista que atirava bombas incendiárias contra as nossas forças foi identificado com uma bomba nas mãos. Foi morto a tiro", disse um porta-voz da polícia fronteiriça israelita, que opera em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada.
O Ministério da Saúde palestiniano identificou a vítima como Daud Mahmud Khalil Rayan, de 42 anos.
Esta quinta-feira de manhã, três polícias israelitas foram feridos num ataque na Cidade Velha de Jerusalém, disse a polícia, acrescentando que o atacante tinha sido morto.
"Um suspeito", que não foi imediatamente identificado, "puxou de uma faca e esfaqueou um agente", disse a polícia, em comunicado, indicando que os agentes abriram fogo e "neutralizaram" o atacante.
Também esta quinta-feira, as forças israelitas anunciaram o levantamento do cerco imposto durante três semanas em torno de Nablus, na sequência de um ataque mortal contra um soldado e reivindicado por um grupo de combatentes locais, conhecidos como Areen al-Ossud.
Desde então, as forças israelitas intensificaram as incursões nesta grande cidade do norte da Cisjordânia, visando este grupo. Várias pessoas morreram durante as operações israelitas, incluindo o líder do grupo.
Depois de uma avaliação da situação na Cisjordânia, "foi decidido que o encerramento geral imposto às entradas e saídas de Nablus seria levantado", disse o exército israelita, em comunicado.
Na sequência dos ataques contra Israel realizados na primavera, o exército israelita realizou mais de duas mil operações na Cisjordânia, território ocupado desde 1967 por Israel, particularmente nas áreas de Jenin e Nablus.
Esses ataques israelitas já deixaram mais de 120 mortos no lado palestiniano, o maior número em sete anos.