Moçambique vai realizar a 9 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas.
Membros do partido Frelimo consideraram que a escolha de Daniel Chapo, como candidato às eleições moçambicanas, responde às expectativas de um eleitorado mais jovem e maioritário, destacando a aposta numa figura que "conhece as bases".
"É fantástica a decisão que a Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique] tomou. Vai marcar a diferença porque a maioria do eleitorado revê-se no nosso candidato. É um candidato que tem uma idade com muita energia, portanto, é mesmo uma renovação que veio para marcar as próximas eleições", declarou, no domingo, à comunicação social Celso Correia, membro da Comissão Política (CC) da Frelimo, depois do encerramento da sessão na escola do partido, na Matola, nos arredores de Maputo.
O CC da Frelimo aprovou, na noite de domingo e ao fim de três dias, com 225 votos (94,1%), a escolha de Daniel Chapo, de 47 anos, como candidato ao cargo de Presidente da República pela Frelimo nas eleições gerais de outubro.
"É importante que toda a juventude reflita nesta aposta que a Frelimo fez para os próximos anos", frisou Celso Correia.
Também Samora Machel Júnior, membro do Comité Central do partido e que tinha manifestado a intenção de concorrer à posição, destacou a importância de uma aposta jovem para as próximas presidenciais em Moçambique.
"Eu estou contente com Daniel Chapo e todo o Comité Central também está. É resultado de muito tempo de trabalho e aqui temos, que é jovem. Estamos todos de parabéns", frisou o filho do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel.
Verónica Macamo, que é membro da Comissão Política e atual ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, destacou a importância de "deixar o legado para os mais novos", sobretudo para os "melhores filhos".
"Mais do que nós temos como candidato era difícil encontrar. Os mais velhos gostam de deixar o legado para os mais novos, sobretudo para os melhores filhos. Estamos muito felizes", declarou.
Daniel Chapo, atual governador de Inhambane, é formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, em 2000. Nasceu em Inhaminga, província de Sofala, centro de Moçambique, em 06 de janeiro de 1977, sendo por isso o primeiro candidato da Frelimo nascido já depois da independência do país, em 1975.
Daniel Francisco Chapo fez o curso de Conservador e Notariado em 2004 e dez anos depois concluiu o mestrado em Gestão de Desenvolvimento pela Universidade Católica de Moçambique. Foi ainda docente de Direito Constitucional e Ciências Políticas, trabalhou como locutor na Rádio Miramar, na cidade da Beira, e foi nomeado conservador para o distrito de Nacala-Porto em 2005.
Em novembro de 2015 assumiu as funções de administrador do distrito de Palma, na província de Cabo Delegado, e em março de 2016 foi nomeado governador da província de Inhambane.
Desde a independência de Moçambique todos os chefes de Estado foram indicados pela Frelimo, casos de Samora Machel e Joaquim Chissano (sul) e Armando Guebuza e Filipe Nyusi (norte), pelo que Daniel Chapo é o primeiro, indicado, nascido na região centro do país.
O prazo limite para apresentação ao Conselho Constitucional das listas de candidatos a Presidente da República nas eleições de outubro é 10 de junho.
Moçambique vai realizar a 9 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais.
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