A passagem do furacão por Cuba fez 10 mortos. No total, morreram 37 pessoas nas Caraíbas.
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O Irma perdeu esta segunda-feira intensidade ao atravessar o estado norte-americano da Florida, perdendo a designação de furacão e passando a ser classificado como "tempestade tropical", uma condição que ainda acarreta perigos.
A passagem do Irma, embora enfraquecido, continua a deixar em alerta as autoridades da Florida, onde já começaram a registar-se os primeiros casos de pilhagens e onde quase 4,5 milhões de casas e empresas estão sem eletricidade.
Na noite de domingo, a polícia da cidade de Miami deteve duas pessoas e colocou outras duas sob custódia devido a incidentes relacionados com roubos.
O chefe-adjunto da polícia local, Luis Cabrera, disse ao jornal Miami Herald que as autoridades receberam indicações de pilhagens na cidade e que um grupo numa pick-up branca estava a roubar objetos de várias lojas.
A polícia tinha imposto um recolher obrigatório na noite de domingo para evitar as pilhagens, já que dava motivo aos agentes para interpelar qualquer pessoa que estivesse na rua durante a passagem da tempestade.
A situação das pilhagens pode piorar devido às falhas de eletricidade. Os responsáveis dos serviços de emergência das empresas distribuidoras de eletricidade dizem que poderá levar semanas até que todas as pessoas voltem a ter luz.
As empresas estimam que cerca de 4,5 milhões de casas e empresas em todo o estado da Florida estejam sem eletricidade neste momento devido à passagem do Irma. Mais a Norte, mais de 100 mil pessoas também estão às escuras no estado da Georgia.
O furacão Irma prosseguiu esta segunda-feira de manhã o seu trajeto pelo território continental dos Estados Unidos, pelo estado da Florida, mas projetando rajadas de vento e chuva para a Georgia.
Os ventos e as cheias estão a criar perigos mesmo para as equipas de emergência que tentam ajudar os residentes.
No Condado de Polk, a Leste de Tampa, os ventos derrubaram um poste e as linhas de eletricidade e telefones sobre um carro do xerife local, na noite de domingo.
Um dos adjuntos e um paramédico estiveram encerrados no carro até que uma equipa de emergência os conseguiu libertar, sem ferimentos.
Na manhã desta segunda-feira, mais de 120 casas foram evacuadas no Condado de Orange, nos arredores de Orlando, devido às cheias.
O departamento de bombeiros e a Guarda Nacional estão a ir de porta em porta e a usar botes para levar as pessoas até um local seguro, informaram as autoridades do condado. A poucos quilómetros de distância, 30 outros foram retirados de um edifício de apartamentos quando um buraco de vários metros de profundidade se abriu por debaixo do edifício.
Na manhã desta segunda-feira, o Irma registava ventos de 120 quilómetros por hora, muito abaixo dos 260 quilómetros por hora que chegou a ter. Mais de 200 mil pessoas continuam refugiados em abrigos um pouco por toda a Florida.
Até ao momento, não há mortes na Florida diretamente ligadas ao Irma. Nas Caraíbas, pelo menos 24 pessoas morreram devido à sua passagem.
Pelo menos 10 mortos em Cuba
A passagem do furacão Irma por Cuba fez pelo menos 10 mortos em diferentes províncias da ilha, anunciaram hoje as autoridades.
"Depois da passagem do perigoso furacão Irma pelo território nacional, temos a reportar de momento a perda lamentável de 10 vidas humanas, nas províncias de Havana, Matanzas, Camaguey e Ciego de Avila", informou a proteção civil em comunicado.
A maioria das mortes, segundo a imprensa cubana, registou-se em Havana, onde a água do mar subiu cerca de metro e meio e provocou inundações em muitos edifícios, alguns dos quais ruíram.
O furacão Irma, qualificado pela Organização Mundial de Meteorologia como o mais forte de sempre no Atlântico, provocou pelo menos 27 mortes nas Caraíbas, a que se juntam agora os 10 de Cuba.
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