Líderes dos países membros debateram questões da economia global e destacaram a necessidade de coordenar a ação em relação aos mercados de energia.
O G7 quer avançar com um programa de investimentos para países em desenvolvimento e mobilizar 600 mil milhões de dólares (568,50 mil milhões de euros), em resposta aos imensos projetos financiados pela China, anunciou hoje o Presidente norte-americano.
"Com parceiros do G7, pretendemos mobilizar 600 mil milhões de dólares até 2027 para investimentos globais em infraestruturas", disse a Casa Branca pouco antes do discurso de Joe Biden na apresentação da proposta à cimeira dos sete países mais industrializados do mundo, que está a decorrer no sul da Alemanha.
Daquele montante, Washington mobilizará 200 mil milhões de dólares (189,50 mil milhões de euros), através de fundos públicos e privados, nos próximos cinco anos.
Biden fez o anúncio numa conferência de imprensa conjunta com os demais líderes do G7 (Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Japão) e da União Europeia em Elmau (sul da Alemanha).
O Presidente norte-americano destacou que os investimentos em infraestruturas são cruciais para o desenvolvimento sustentável e para se alcançar a "estabilidade global".
Joe Biden acrescentou que os países em desenvolvimento geralmente não têm infraestruturas que os ajudem a lidar com crises, como a pandemia de covid-19, "então sentem o impacto, com mais força, e têm mais dificuldade de recuperarem num mundo profundamente conectado".
"Esta não é apenas uma preocupação humanitária", continuou. "É uma preocupação económica e de segurança para todos nós", salientou.
A Casa Branca disse, em comunicado, que a iniciativa, batizada de "Colaboração para as Infraestruturas e Investimento Global", visa promover o desenvolvimento de países de baixo e médio rendimento, fortalecer a economia global e a cadeia de suprimentos.
Biden enfatizou que este plano concentra-se em áreas como saúde e segurança sanitária, conectividade digital, igualdade de género, segurança climática e energética.
No contexto deste plano, o Presidente norte-americano referiu a criação de um cabo submarino, que ligará o Sudeste Asiático ao Médio Oriente e à Europa Ocidental, que foi adjudicado à empresa de telecomunicações norte-americana SubCom.
Os EUA também querem mobilizar 335 milhões de dólares (317,42 milhões de euros) para investimentos que permitam fornecer internet e tecnologia financeira a países da África, Ásia e América Latina.
Este plano de macroinfraestruturas foi proposto por Biden na cimeira do G7 no ano passado, que decorreu no Reino Unido.
O plano pretende ser uma alternativa ao projeto chinês "One Belt, One Road", que visa revitalizar a chamada Rota da Seda, modernizando infraestruturas e telecomunicações para melhorar a conectividade entre a Ásia e a Europa.
Antes de o G7 anunciar o plano de investimentos, o chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou a "preocupação compartilhada" pelo G7 face à situação económica global, sobretudo por causa da subida da inflação e da crise energética, efeitos da guerra na Ucrânia.
"Partilhamos desta preocupação", disse após a primeira sessão dos líderes do G7, mas também sublinhou "a confiança" de que os líderes do grupo saberiam lançar dali "a mensagem necessária de coesão" face à situação criada pela "brutal agressão" lançada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, contra a Ucrânia.
Scholz, como anfitrião da cimeira do G7, explicou que, durante a primeira sessão do encontro, a reunião de hoje, os líderes dos países mais ricos (Alemanha, Estados Unidos, Itália, França, Japão, Canadá e Reino Unido), debateram questões relacionadas com a economia global e destacaram a necessidade de coordenar a sua ação em relação aos mercados de energia.
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