Outras 41 estão em estado de alerta máximo.
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O governador do estado brasileiro de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decretou na noite deste sábado estado de emergência em 45 cidades do interior que estão cercadas por grandes incêndios, que já provocaram pelo menos duas mortes e cujo fumo altamente tóxico provocou a remoção de moradores em bairros de várias localidades. Além dessas 45 cidades em emergência, outras 41 estão em estado de alerta máximo.
Em apenas dois dias, quinta e sexta-feira passadas, como o Correio da Manhã noticiou, o estado de São Paulo registou 2316 incêndios, 90% deles ocasionados por ação humana e vários gigantescos, sete vezes mais do que o registado em todo o mês de Agosto do ano passado. Os números deste sábado ainda não estão consolidados, mas deflagraram pelo menos mais 400 novos incêndios nas regiões centro-oeste, noroeste e oeste do estado, e a tragédia ja afectou cidades como Ribeirão Preto, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Araraquara, Alumínio, Sertãozinho, Pontal, Monte Alegre do Sul, Lucélia, Presidente Epitácio, Bebedouro e Urupês, onde dois homens morreram ao tentarem debelar o fogo numa fábrica.
Em Ribeirão Preto, rica cidade com 711 mil habitantes ligada ao agronegócio e epicentro dos grandes incêndios, moradores do bairro Bomfim Paulista tiveram de deixar as suas casas depois de labaredas altíssimas e densas nuvens de fumo terem atingido a região, bastante arborizada. A situação continua crítica também em São José do Rio Preto, cidade com 465 mil habitantes, onde o fumo expesso tomou conta de tudo, deixou o ar irrespirável e obrigou ao encerramento de escolas e boa parte das atividades comerciais e desportivas, entre outras.
Em dezenas de cidades por todo o estado de São Paulo, o sistema de saúde está a ser sufocado por um forte aumento no número de pessoas que precisam de ajuda, principalmente devido a problemas respiratórios e intoxicações pela inalação do fumo. O tráfego aéreo em várias cidades foi suspenso, e diversas estradas estão bloqueadas, em algumas por paredões de chamas com mais de 20 metros de altura.
Na capital estadual, a cidade de São Paulo, a centenas de quilómetros dos principais focos de incêndio, os seus 12,5 milhões de habitantes foram surpreendidos quando o céu ficou escuro na tarde deste sábado como se já fosse noite, coberto por fumo e gases carregados pelo vento, e nas ruas havia camadas de fuligem sobre carros e no asfalto e um forte cheiro de queimado. Mesmo com todas as portas e janelas fechadas, as casas foram invadidas por partículas de fuligem que comprometeram também nesta cidade a respiração de muitos moradores e obrigaram a que se limpasse o imóvel duas, três, quatro vezes no mesmo dia, situação que está a repetir-se neste domingo, não obstante a chuva que caiu na véspera.
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