'Hackers' russos roubaram o maior número de dados confidenciais da internet de que se tem memória, ao acederem a 1,2 mil milhões de combinações de nomes de utilizadores e senhas e mais de 500 milhões de endereços de e-mails, escreve esta quarta-feira o jornal New York Times, que cita a empresa de proteção informática Hold Security. O grupo atua desde 2011, mas a partir de abril deste ano intensificou a sua atividade.
"Os piratas visaram todos os 'sites' que puderam encontrar, desde empresas referenciadas na lista de 500 maiores da revista Forbes até pequenas páginas", explicou o perito Alex Holden, adiantando que a maioria dos sites continua vulnerável.
O grupo está baseado numa cidade perto da fronteira com o Cazaquistão e a Mongólia, e integra uma dúzia de jovens na faixa dos 20 anos. "Há uma divisão de trabalho no gangue", disse Holden. "Alguns desenvolvem programas, outros roubam os dados. É uma pequena empresa."
Segundo o jornal, os 'hackers' ainda não comercializaram muitos registos. Até ao momento parecem preferir usar as informações para enviar spams por meio de redes sociais como o Twitter, a pedido de outros grupos, cobrando valores pela tarefa