Paul Stanley Schmidt, de 37 anos, morreu esfaqueado à frente da noiva e da filha à porta de um Starbucks, no Canadá, por ter pedido ao agressor para não fumar à frente da filha, avançou o
New York Post.
O alerta foi dado às 17h30 deste domingo quando a
vítima e a filha Erica, de três anos, estariam à espera que Ashley Umali, noiva de Paul, terminasse a sua bebida.
"É terrivelmente errado o que aconteceu. Ele estava apenas a tentar proteger a filha", disse Kathy Schmidt, mãe de Paul, à agência de notícias Vancouver Sun, citada pelo New York Post.
O homicida foi acusado de homicídio em segunda grau. No entanto, Kathy pede que a acusação seja atualizada para primeiro grau pelo facto de haver indícios de premeditação. "Ele tinha uma faca. Eu não levo uma faca para um café, certo?", questionou.
Ao CityNews a mãe garante ter ficado chocada por ninguém se ter prontificado a ajudar o filho. "Fiquei incrivelmente surpresa que ninguém dentro do Starbucks pediu ajuda, ninguém de fora pediu ajuda. Só quando estava em apuros é que alguém chamou um policia que estava na rua", acrescentou.
As autoridades confirmam ter havido um alerta a um policia que estava em patrulha nas ruas Granville e West Pender, por volta das 17h40, após o esfaqueamento.
"Há uma quantidade significativa de evidências para nos esclarecer o que aconteceu. É nisso que estamos focados. Quais foram os acontecimentos que tiveram lugar momentos antes deste crime gravíssimo", disse Steve Addison, porta-voz da polícia.
Há um vídeo a circular nas redes sociais que mostra o momento do ataque. Steve Addison pede para que as pessoas parem de partilhar o vídeo, encorajando-as a prestar declarações com quem de direito. "Se tem um vídeo, se é um espectador, se é uma testemunha, por favor, apresente-se e fale com nossos investigadores", frisou.