Um ano depois da renúncia, o Papa emérito Bento XVI "não vive isolado" no Vaticano e transmite "uma impressão de grande serenidade espiritual", afirmou esta terça-feira o porta-voz, Federico Lombardi.
A coabitação inédita de um Papa em exercício e um Papa emérito levou alguns observadores a prever uma tensão surda e um peso adicional para Francisco, mas os dois homens parecem ter encontrado um bom modo de convivência. Bento XVI tinha prometido manter-se afastado dos assuntos do sucessor, eleito a 13 de março de 2013.
Lombardi destacou "a solidariedade espiritual entre os dois Papas, pois ambos procuram o bem para o povo de Deus".
"Uma relação normal e de solidariedade", disse, lembrando que Francico e Bento XVI mantiveram vários encontros e que "um já foi a casa do outro e vice-versa", além de manterem contacto por telefone ou mensagens.
Joseph Ratzinger, de 86 anos, "vive de modo discreto, sem dimensão pública, mas isso não quer dizer que viva isolado", garantiu à Rádio Vaticano o padre jesuíta, fiel porta-voz do Papa alemão durante os oito anos de pontificado.
A vida quotidiana no mosteiro preparado especialmente para Bento XVI, na residência 'Mater Ecclesiae', no Vaticano, é feita "de oração, reflexão, leitura, escrita, no sentido em que responde à correspondência recebida, encontros com pessoas próximas, com as quais pensa ser útil dialogar, que lhe pedem conselhos ou proximidade espiritual", explicou Lombardi.
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