Ministro da Defesa referiu que se flotilha tentar forçar um bloqueio naval, ficará exposta a "perigos extremamente elevados".
O ministro da Defesa italiano alertou este domingo que, se a Flotilha Global Sumud tentar forçar um bloqueio naval, ficará exposta a "perigos extremamente elevados" e pediu aos ativistas que evitem ações que possam colocar vidas em risco.
Guido Crosetto reuniu-se este domingo, em Roma, com o porta-voz da delegação italiana da flotilha que está a caminho de Gaza e com outros representantes do movimento, aos quais voltou a manifestar as suas preocupações, sublinhando a importância do diálogo e a necessidade de evitar "ações que possam colocar qualquer vida em risco", sobretudo as dos ativistas italianos.
Se a Flotilha Sumud, onde estão a deputada e coordenadora do BE Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício, "decidir tomar medidas para forçar um bloqueio naval, irá expor-se a perigos extremamente elevados e incontroláveis, dado que estamos a falar de embarcações civis que tentam 'forçar' uma operação militar", salientou Crosetto, num comunicado do Ministério da Defesa.
Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Rangel indicou que Portugal não enviará navios para acompanhar a flotilha que ruma a Gaza, mas os portugueses a bordo poderão recorrer às fragatas italianas para proteção consular e humanitária.
Em Nova Iorque, à margem da Assembleia-Geral da ONU, Paulo Rangel frisou que "não há nenhum plano extra" face aos relatos de explosões intimidatórias contra a flotilha que transporta ajuda humanitária, sublinhado que os "riscos são conhecidos, todas as pessoas estão conscientes deles".
Contudo, Portugal tem estado em contacto com as autoridades italianas para que as fragatas enviadas por esse país possam dar a proteção consular e humanitária aos três portugueses a bordo da Flotilha Global Sumud.
Já este domingo Guido Crosetto realçou que as instituições italianas estão a "fazer todos os esforços diplomáticos e operacionais" para garantir que o sentido de responsabilidade prevalece.
"A prioridade para mim e para o Governo é e continua a ser a segurança e a utilização de soluções eficazes e seguras para realmente ajudar o povo de Gaza, através de canais humanitários e diplomáticos, todos já ativos", garantiu.
Embora a flotilha tenha declarado que o seu objetivo é "ajudar o povo de Gaza", Crosetto realçou que é essencial que este compromisso não se traduza em ações que "não conduzam a resultados concretos", mas, pelo contrário, "possam ter efeitos dramáticos com riscos elevados e irracionais".
O porta-voz e os restantes ativistas, que se encontravam a rumar a Gaza, regressaram a Itália para se reunirem com as autoridades e "garantir a segurança dos participantes e o cumprimento dos objetivos da missão", atendendo aos pedidos do Governo italiano.
A Flotilha Global Sumud está a navegar na sua etapa final em direção à Faixa de Gaza para desafiar o bloqueio israelita, com um total de 43 embarcações, e planeia entrar numa "zona de alto risco" no Mediterrâneo Oriental nos próximos dois dias.
O governo italiano enviou dois navios militares para auxiliar os navios da flotilha, se necessário, revezando-se, mas não simultaneamente, e a Espanha enviou outro, o navio de patrulha oceânica Furor.
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