Moçambique vai realizar a 9 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas.
O membro do Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) José Pacheco, potencial candidato à sucessão, pelo partido no poder, de Filipe Nyusi como Presidente da República, apelou esta quinta-feira à "escolha consciente e responsável" no processo interno.
"Aos membros do partido, o meu apelo é de que façam uma escolha consciente e responsável, que garanta que possamos consolidar os nossos feitos no campo político, no campo económico e no campo sócio cultural. Que possamos garantir que a juventude tome conta dos destinos do nosso país neste momento de passagem de testemunho", declarou José Pacheco, num vídeo disponibilizado hoje nas suas contas nas redes sociais.
José Pacheco, que até agora não assumiu publicamente a candidatura à sucessão de Filipe Nyusi, apesar de a candidatura ser apontada por vários setores - processo de eleição a decidir na sessão extraordinária do Comité Central desta sexta-feira -, já ocupou vários cargos ministeriais e em 2014 apresentou-se também como pré-candidato.
Nascido em 10 de setembro de 1958, no distrito de Búzi, província de Sofala, centro de Moçambique, José Pacheco já foi ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, entre 2017 e 2019, ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, entre 2015 e 2017, ministro da Agricultura, entre 2010 e 2014, e ministro do Interior entre 2005 e 2010.
"É chegado o momento de nos prepararmos para enfrentar os desafios das eleições gerais a ter lugar no dia 9 de outubro deste ano", afirmou Pacheco, na mesma mensagem vídeo, sublinhando que a Frelimo "tem a responsabilidade histórica" neste processo.
Recordou igualmente o papel da "liderança de Eduardo Mondlane", enquanto "arquiteto" da "unidade nacional e determinante para o desencadeamento da luta armada de libertação", de Samora Machel, enquanto "fundador da República de Moçambique", de Joaquim Chissano como "mentor da paz que veio para ficar em Moçambique" e os "grandes feitos e ideais" de Armando Guebuza, "o grande promotor da autoestima dos moçambicanos e o dinamizador do desenvolvimento económico e social acelerado para Moçambique".
"Os feitos de gestão da paz pelo Presidente Filipe Jacinto Nyusi merecem o seu destaque pela coragem de se dirigir ao campo de batalha para busca da paz", acrescentou, sublinhando que "os desafios não terminam por aí", face ao "cenário político-militar que se vive nalguns distritos da província de Cabo Delgado", que "exige" o "envolvimento massivo" de todos.
"A vossa escolha [Frelimo] certamente será certa para com o nosso país em particular. A Frelimo continua a honrar os ideais e os compromissos dos nossos heróis da luta de libertação nacional e os compromissos dos nossos combatentes na luta para o desenvolvimento económico e social sustentável, para o progresso de Moçambique e bem-estar de todos os moçambicanos", concluiu.
A reunião desta sexta-feira do órgão máximo entre congressos deverá definir o candidato da Frelimo às eleições presidenciais de 09 de outubro, às quais já não pode concorrer Filipe Nyusi, por ter atingido o limite constitucional de dois mandatos.
O também presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, anunciou a 6 de abril que a comissão política do partido iria apresentar nos próximos dias ao Comité Central a lista de candidatos à sua sucessão como Presidente da República.
"A comissão política submeterá ao Comité Central as propostas referentes às candidaturas da Frelimo a Presidente da República o mais breve possível, tendo em conta o calendário eleitoral", disse Filipe Nyusi, citando os estatutos, no discurso de encerramento dos dois dias da terceira sessão ordinária do Comité Central da Frelimo, partido que lidera o país desde a independência.
Moçambique vai realizar a 9 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais.
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