Xi defendeu "uma ordem mundial justa e ordenada" e um sistema "mais justo e razoável" de governação global.
O líder chinês, Xi Jinping, denunciou, esta segunda-feira, a "mentalidade da Guerra Fria e atos de intimidação" nas relações internacionais, na abertura de uma cimeira que reuniu vários líderes regionais em Tianjin, no norte da China.
Xi defendeu "uma ordem mundial justa e ordenada" e um sistema "mais justo e razoável" de governação global, durante a 25ª cimeira de líderes dos países-membros da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês).
"Devemos promover uma perspetiva histórica sobre a Segunda Guerra Mundial e opormo-nos à mentalidade da Guerra Fria e ao confronto entre blocos, bem como à intimidação", disse.
O Presidente chinês instou a SCO a defender a "globalização inclusiva" e o "sistema multilateral de comércio", tendo a Organização Mundial do Comércio (OMC) como o seu "eixo central", um apelo que tem como contexto a guerra comercial desencadeada pelos Estados Unidos.
Xi anunciou ainda que a China vai prestar ajuda no valor de dois mil milhões de yuan (239 milhões de euros) este ano aos estados-membros da organização, que "nunca serão inimigos", garantiu.
A cimeira conta com a presença de líderes como o Presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
O encontro ocorre num cenário de múltiplas crises que afetam diretamente os membros da organização: confronto comercial dos Estados Unidos com a China e a Índia, invasão russa na Ucrânia e disputa em torno do programa nuclear do Irão.
Xi Jinping, líder da segunda maior economia do mundo, trocou cumprimentos à chegada com Vladimir Putin e Narendra Modi, antes de os líderes dos dez países-membros da SCO posarem para uma fotografia de grupo na passadeira vermelha.
Juntamente com países parceiros e observadores, chefes de Estado e de Governo de cerca de 20 países estão reunidos na cidade portuária de Tianjin, assim como representantes de uma dezena de organizações regionais e internacionais.
A cimeira, a primeira desde o regresso do Presidente norte-americano, Donald Trump, à Casa Branca, está a ser descrita como a mais importante em termos de participação desde a criação da SCO, em 2001.
"Os fatores de instabilidade, incerteza e imprevisibilidade aumentaram consideravelmente" à medida que o mundo entra numa fase de mudanças aceleradas, enfatizou Xi Jinping, citado pelos meios de comunicação estatais, durante uma receção, no domingo.
Os países da SCO - China, Rússia, Índia, Paquistão, Irão, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão - representam cerca de 40% da população do planeta e 23,5% da economia mundial, com territórios que contêm reservas significativas de energia.
A organização é frequentemente apresentada como um contrapeso à NATO, apesar de, ao contrário do bloco atlântico, não ter cláusulas de defesa mútua.
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