São Paulo continua a ser o foco da pandemia no país.
O Brasil somou, nas últimas 24 horas, 1.340 mortos e 64.385 infetados pelo novo coronavírus, totalizando 212.831 óbitos e 8.638.249 casos confirmados desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.
No seu último boletim epidemiológico, o Ministério da Saúde informou que a taxa de incidência da covid-19 em território brasileiro é agora de 101 mortes e 4.111 casos por cada 100 mil habitantes.
São Paulo continua a ser o foco da pandemia no país, com 1.658.636 casos positivos, sendo seguido por Minas Gerais (659.385), Santa Catarina (549.579) e Bahia (549.315).
Já a lista dos Estados com mais mortes é liderada por São Paulo (50.652), Rio de Janeiro (28.215), Minas Gerais (13.721) e Ceará (10.243), respetivamente.
No total, mais de 7,5 milhões de cidadãos infetados recuperaram da doença no Brasil e 860.796 pacientes infetados continuam sob acompanhamento médico, quer em hospitais, quer nas suas residências.
No momento em que o Brasil enfrenta dificuldades na importação de ingredientes que permitam a continuidade da fabricação de vacinas contra a covid-19, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, negou hoje que problemas políticos e diplomáticos tenham atrasado as negociações com a Índia e China, países que detém essa matéria-prima necessária para a imunização.
"Não identificamos nenhum problema de natureza política em relação ao fornecimento desses insumos [ingredientes] provenientes da China. [...] Nem nós do Ministério das Relações Exteriores, nem a nossa embaixada em Pequim, nem outras áreas do Governo identificaram problemas de natureza política, diplomática", afirmou Araújo em declarações à Câmara dos Deputados.
"A nossa análise (...) é de que realmente há uma procura muito grande por esses insumos, neste momento, no mundo", acrescentou o ministro.
O Brasil, que aprovou no domingo o uso de emergência da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica da China Sinovac, e do imunizante desenvolvido pelo laboratório anglo-sueco AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, iniciou imediatamente o seu Plano Nacional de Imunização com seis milhões de doses da fórmula chinesa.
Contudo, o país sul-americano ainda não recebeu um novo lote de matéria-prima para continuar com a produção inicialmente prevista, de 40 milhões de doses no primeiro semestre, de Coronavac.
O Brasil também enfrenta dificuldades para receber ingredientes da vacina de Oxford, assim como na importação de dois milhões de doses do imunizante adquiridas na Índia.
Uma das hipóteses equacionadas por vários políticos brasileiros para esse atraso foi a crise diplomática entre o Brasil e a China, potenciada por declarações do próprio Presidente, Jair Bolsonaro, assim como um dos seus filhos e alguns ministros.
Bolsonaro, um dos líderes mundiais mais céticos em relação à gravidade da pandemia, chegou a questionar a eficácia do imunizante chinês e recentemente referiu-se a ele como "a vacina daquele país".
Também o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do chefe de Estado, e o ministro Ernesto Araújo culparam a China pela disseminação do novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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