Desde o início de junho já morreram quase 700 pessoas junto aos centros de distribuição do Fundo Humanitário de Gaza
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Pelo menos 20 civis palestinianos morreram esta quarta-feira em mais um incidente grave junto a um dos centros de distribuição de comida do Fundo Humanitário de Gaza (FHG), o controverso grupo apoiado pelos EUA e Israel que substituiu as Nações Unidas na distribuição de ajuda humanitária no enclave palestiniano.
Um porta-voz do FHG disse que 19 pessoas morreram esmagadas pela multidão durante uma debandada junto a uma das entradas do centro de distribuição, em Khan Younis, e outra pessoa terá sido esfaqueada. O grupo acusou "indivíduos armados ligados ao Hamas" por "criarem uma desordem" que provocou o pânico entre a multidão e precipitou a tragédia.
Já o hospital Nasser, em Khan Younis, diz ter recebido os corpos de 21 pessoas que morreram esmagadas ou asfixiadas, provavelmente devido ao gás lacrimogéneo lançado pelos seguranças privados do centro de distribuição, e vários sobreviventes alegam que foram estes a causar a tragédia, ao lançarem gás lacrimogéneo, gás pimenta e granadas de atordoamento para tentar controlar a multidão. O Hamas acusou o GHF de "tentar encobrir um crime".
Esta foi a primeira vez que o grupo humanitário privado apoiado pelos EUA e por Israel admitiu que morreram pessoas junto a uma dos seus centros de distribuição. Em ocasiões anteriores, o FHG negou sempre a existência de incidentes, afirmando que se tratava de propaganda do Hamas, apesar de a ONU ter confirmado a morte de quase 700 pessoas em incidentes violentos, na sua maior parte atribuídos às forças militares israelitas, junto aos quatro centos geridos pelo grupo em Gaza desde o início de junho.
Tragédia
Populares morreram esmagados ou asfixiados quando tentavam recolher alimentos distribuídos pelo Fundo Humanitário de Gaza. Desde o início de junho já morreram quase 700 pessoas junto aos centros de distribuição deste grupo polémico apoiado pelos EUA e Israel.
Governo de Netanyahu perde maioria
O Governo de coligação do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, perdeu ontem a maioria no Parlamento após a saída dos deputados do partido ultraortodoxo Shas em protesto contra uma nova lei de recrutamento militar. No início da semana, outro pequeno partido ultraortodoxo já tinha abandonado a coligação pelo mesmo motivo. As deserções não provocarão a queda imediata do Governo, mas este fica enfraquecido no Parlamento.
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