Votação decorre em simultâneo com o território são-tomense, entre as 7 horas e as 17 horas locais, das 8 horas às 18 horas em Lisboa.
Mais de 7.000 eleitores são-tomenses residentes em Portugal são chamados a votar em 25 de setembro nas legislativas de São Tomé e Príncipe, em que a diáspora vota este ano pela primeira vez, disse a embaixada.
Em Portugal, a votação decorre em simultâneo com o território são-tomense, entre as 7 horas e as 17 horas locais, das 8 horas às 18 horas em Lisboa, disse à Lusa o primeiro secretário da embaixada, Nilson Lima.
Os eleitores em Portugal, que juntamente com os eleitores no Reino Unido, França, Bélgica e Luxemburgo, elegem um deputado pela Europa, podem votar em 15 mesas de voto em várias localidades do país.
Na grande Lisboa estarão a funcionar três mesas de voto na Câmara Municipal da Amadora, duas no Centro Cultural de Sacavém e uma em Apelação (Loures), além de três mesas na margem sul: uma no Clube de Instrução e Recreio do Laranjeiro (Almada), uma na Junta de Freguesia de Amora (Seixal) e outra que deverá ficar num auditório no centro do Barreiro.
O consulado de São Tomé e Príncipe no Porto terá uma mesa de voto e será também possível votar na Câmara Municipal de Coimbra, no Instituto Politécnico da Guarda, no Instituto Politécnico de Braga.
A embaixada aguarda ainda confirmação de que será possível votar na Câmara Municipal de Aveiro e no concelho da Nazaré.
Apesar de estas serem as primeiras legislativas em que os são-tomenses podem votar na diáspora, Nilson Lima diz que o processo será idêntico ao das presidenciais.
O responsável mostrou-se confiante de que a abstenção entre os eleitores residentes em Portugal, que nas presidenciais do ano passado foi de cerca de 40%, será menor desta vez, por se tratar de uma primeira vez e porque o deputado do círculo da Europa será sobretudo decidido neste país europeu, onde a comunidade são-tomense é mais expressiva.
Os eleitores são-tomenses vão ainda escolher um deputado pelo círculo de África, podendo para isso votar em Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial e Gabão.
No total, dez partidos e uma coligação concorrem às eleições legislativas de São Tomé e Príncipe: Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe / Partido Social Democrata (MLSTP/PSD); Ação Democrática Independente (ADI); Basta; Movimento Democrático Força da Mudança/União Liberal (MDFM/UL); União para a Democracia e Desenvolvimento (UDD); CID-STP, Movimento União para o Desenvolvimento Amplo (Muda); Partido Novo; Movimento Social Democrata/Partido Verde de São Tomé e Príncipe (MSD-PVSTP); Partido de Todos os Santomenses (PTOS) e a coligação Movimento de Cidadãos Independentes/Partido Socialista/Partido da Unidade Nacional.
Em disputa está a eleição de 55 deputados à Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, incluindo dois que pela primeira vez serão eleitos pelos círculos eleitorais da Europa e de África.
A ADI foi o partido mais votado nas eleições de 2018, elegendo 25 deputados, seguida pelo MLSTP/PSD, que conseguiu 23 assentos.
A coligação então formada pelo Partido da Convergência Democrática (PCD, segundo maior partido da oposição), pela UDD e pelo MDFM, foi a terceira formação mais votada, obtendo cinco mandatos. O Movimento de Cidadãos Independentes de São Tomé e Príncipe/Partido Socialista (MCI/PS) ocuparam dois lugares no parlamento.
MLSTP e a coligação PCD-UDD-MDFM formaram a chamada 'nova maioria' e constituíram governo, liderado por Jorge Bom Jesus.
No dia 25, também o governo regional do Príncipe vai a votos, concorrendo dois a União para a Mudança e Progresso do Príncipe (UMPP), liderado pelo atual presidente, Filipe Nascimento, e a coligação Movimento Verde para o Desenvolvimento do Príncipe (MVDP) e MLSTP/PSD, encabeçada por Nestor Umbelina.
Os 123.302 eleitores são-tomenses são ainda chamados a escolher os presidentes das autarquias.
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