Chefe de Estado será recebido por Alassane Ouattara, com quem terá um breve encontro.
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O Presidente da República chega esta quarta-feira à noite a Abidjan, vindo de Cabo Verde, para uma visita de Estado à Costa do Marfim que decorrerá até sexta-feira, num momento de reforço das relações político-diplomáticas e económicas.
Marcelo Rebelo de Sousa desloca-se à Costa do Marfim a convite do seu homólogo costa-marfinense, Alassane Ouattara - que visitou Portugal em setembro de 2017 - com "o intuito de consolidar o relacionamento existente entre os dois países, aproveitando a dinâmica muito positiva existente" no plano bilateral.
"O programa foi desenhado de modo a incluir uma forte componente política e outra económica", salienta a Presidência da República, numa nota de enquadramento desta visita.
As relações político-diplomáticas bilaterais reforçaram-se com a abertura de uma embaixada da Costa do Marfim em Lisboa, em julho de 2016, e a visita do Presidente costa-marfinense a Portugal, inédita, em setembro de 2017, ano em que a TAP retomou os voos entre os dois países.
Esta quarta-feira, à chegada ao Aeroporto Internacional de Abidjan, prevista para as 21h20 (22h20 em Lisboa), Marcelo Rebelo de Sousa será recebido por Alassane Ouattara, com quem terá um breve encontro.
Na quinta-feira de manhã, os dois chefes de Estado terão uma nova reunião, no Palácio Presidencial, em Abidjan, a capital económica da Costa do Marfim, antecedida por uma cerimónia de receção com honras militares e pela assinatura de acordos bilaterais.
Depois, o programa de Marcelo Rebelo de Sousa inclui um almoço com empresários portugueses, o encerramento de um fórum económico, uma visita a um hospital de cuidados materno-infantis e um jantar oficial oferecido pelo seu homólogo.
Na sexta-feira, o chefe de Estado irá receber o Diploma de Cidadão Honorário e a Chave da Cidade de Abidjan, o que implica uma "cerimónia de elevação a chefe tradicional", e um doutoramento honoris causa na Universidade Félix Houphouët-Boigny.
Em 2017, quando recebeu Ouattara em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que nesta universidade há "mais de dois mil estudantes falando e estudando português" e manifestou apoio à entrada da Costa do Marfim para observador na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Antes de regressar a Lisboa, o Presidente da República visitará ainda o Centro de Tratamento de Resíduos de Abidjan, operado pela Mota-Engil, e terá encontros com representantes da comunidade portuguesa na Costa do Marfim, estimada em cerca de 200 pessoas, e com alunos de língua portuguesa.
Marcelo Rebelo de Sousa é o segundo Presidente português a visitar esta antiga colónia francesa que se tornou independente em 1960, depois de Mário Soares, que esteve na Costa do Marfim em novembro de 1989.
Esta é a sua 15.ª visita de Estado desde que tomou posse como Presidente da República, em março de 2016.
O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, e os deputados Jorge Paulo Oliveira, do PSD, João Marques, do PS, e Diana Ferreira, do PCP integram a comitiva desta visita à Costa do Marfim.
Após a instauração da democracia em Portugal, foram estabelecidas relações diplomáticas entre os dois países, em 28 de janeiro de 1975. Em 1989, por altura da visita de Estado de Mário Soares, foi aberta a embaixada portuguesa em Abidjan e no mesmo ano a TAP passou a ter ligações aéreas entre os dois países.
No ano 2000, Portugal encerrou a embaixada em Abidjan, no quadro de uma reestruturação das missões diplomáticas, mas também devido à situação de instabilidade na Costa do Marfim, e a ligação da TAP foi interrompida.
Os dois países acordaram em 2015 abrir embaixadas em Lisboa e Abidjan, mas esse compromisso continua por concretizar por parte de Portugal, que mantém a sua representação diplomática na Costa do Marfim a cargo da embaixada em Dacar, no Senegal.
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