Aditi Shankar, de oito anos de idade, foi submetida a um transplante de rim no hospital Great Ormond Street, no Reino Unido, mas, ao contrário do que acontece nos outros casos, a criança não vai ter de tomar medicamentos para o resto da vida.
Segundo o hospital, isto só é possível porque Aditi, que sofria de uma doença imunitária, recebeu a medula óssea da mãe seis meses antes de ser realizado o transplante de rim, que necessitou devido a uma insuficiência renal grave e irreversível. "O transplante [de medula óssea] reprogramou o sistema imunitário de modo a torná-lo idêntico ao do rim do dador, para que o novo órgão não atacasse o corpo de Aditi", explica o hospital.
Com o duplo transplante, a vida da menina de oito anos mudou radicalmente. Passou de estar em hemodiálise no hospital três dias por semana para estar cheia de energia. "Aditi está agora de volta a casa e gosta de cantar, dançar e brincar na sua scooter", conta o hospital Great Ormond Street.
Normalmente, os recetores de transplantes de órgãos tomam medicamentos imunossupressores para o resto da vida para impedir que o corpo rejeite o novo órgão.