Mais de cinco mil pessoas aguardam ainda a chegada de equipas de apoio.
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Mais de uma semana após a passagem do ciclone ‘Idai’ por Moçambique , mais de cinco mil pessoas continuam isoladas à espera de socorro, e cerca de 350 mil vivem carências graves nos centros de apoio criados para receber desalojados.
Jornalistas no terreno afirmam que em muitas áreas da cidade da Beira, a mais atingida pelo ciclone, há muitos bairros ainda inundados, como a Praia Nova, e há dezenas de localidades da província de Sofala em situação crítica.
Fuzileiros recordam cheias de 2000 em Moçambique
É o caso de Búzi, onde há centenas, ou talvez mesmo milhares, de pessoas isoladas, muitas delas refugiadas em cima de árvores ou de telhados de casas que resistiram ao vento e às cheias.
De acordo com a ONU, só em Sofala foram afetadas 420 mil pessoas, 117 mil na região de Búzi. Dos 2,1 milhões de habitantes das províncias de Sofala e Zambézia, mais de 430 mil foram atingidos pelas cheias, 20% do total. Ao todo, a área submersa em Moçambique excede os 1300 km2.
A estimativa do valor de ajuda urgente para os milhares de desalojados é de cerca de 35 milhões de euros.
O FMI admite um "impacto significativo" da tempestade na economia moçambicana, mas considera "prematuro fazer uma avaliação do impacto" da tempestade, afirmou Ari Raisen, representante do FMI em Moçambique, não adiantando se vai ser retomado o apoio ao país.
O FMI suspendeu em 2016 os apoios devido a indícios de corrupção e à revelação da existência de cerca de 2 mil milhões de euros não declarados por empresas públicas, valores que tornaram a dívida pública insustentável.
"Vamos fazer o reconhecimento das necessidades"
"Vamos descarregar o nosso material e os fármacos e logo que possível fazer o reconhecimento das necessidades", explicou ao CM o major médico Gandra d’Almeida, que lidera a equipa do Exército que ontem aterrou na Beira, no 1º C130 com 25 fuzileiros e 12 botes.
Hoje aterra o 2º C130 com 11 toneladas de material.
Conserveira do Sul apoia campanha
Solidários com a causa que o CM está a organizar para ajudar as vítimas da passagem do ciclone ‘Idai’ por Moçambique - em que cinco por cento das receitas das vendas dos jornais de hoje e amanhã vão ser canalizadas para comprar conservas para enviar para o país africano – os sócios da Conserveira do Sul quiseram também fazer a sua parte.
"Sobre a quantidade que o Correio da Manhã comprar em latas de sardinha, nós duplicamos a oferta", garante Jorge Ferreira, CEO da Conserveira do Sul.
Apesar da distância entre a cidade algarvia e Moçambique, existem laços entre as duas terras, algo que fortalece ainda mais o espírito solidário.
"Em outros tempos tínhamos um grande mercado em Moçambique e é com todo o gosto e vontade que estamos hoje a ajudar esse povo que passa por dificuldades", afirmam.
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