A Polícia italiana denunciou o esquema à Justiça, depois de uma investigação de quase dois anos liderada pelo procurador-geral de Verona, Guido Papalaia. A Glaxo é suspeita de ter criado um sistema de ofertas, incluindo viagens, para influenciar médicos a prescrever certos medicamentos.
Os médicos envolvidos estão dispersos por toda a Itália. Do total, 2759 médicos de clínica-geral e 62 funcionários da empresa são acusados de cumplicidade, enquanto outros 138 empregados e 1738 especialistas são suspeitos de terem aceite ou oferecido prémios ou benefícios em dinheiro. Outras 196 pessoas, incluindo 63 médicos especialistas, são acusadas de corrupção. Os restantes são acusados de associação criminosa.
A Glaxo não é a única empresa com este tipo de esquemas. Há outros grupos farmacêuticos envolvidos em outros casos.
Ver comentários