Tecnomagnatas que estiveram na tomada de posse do novo Presidente dos EUA viram o valor das respetivas empresas cair mais de 2 biliões de dólares.
As tarifas de Trump provocaram uma verdadeira ‘sangria’ nos mercados, levando ao desaparecimento de biliões de dólares das 500 maiores empresas cotadas na bolsa de Nova Iorque em apenas dois dias. As grandes empresas tecnológicas detidas por bilionários que apoiaram Donald Trump estão entre as principais lesadas, tendo já perdido mais de 2 biliões de dólares desde janeiro.
Na tomada de posse de Trump, pela primeira vez, vários bilionários das grandes empresas tecnológicas sentaram-se na primeira fila dos convidados, numa imagem histórica que simbolizava a proximidade do dinheiro com a nova Administração norte-americana. Mark Zuckerberg, CEO da Meta (Facebook e Instagram), Jeff Bezos, patrão da Amazon, Sundar Pichai, da Google, e Elon Musk, dono da Tesla e SpaceX, fizeram questão de mostrar o seu apoio a Trump, mas não imaginavam o que aí vinha para as suas empresas. Desde a tomada de posse de Trump, já perderam mais de dois biliões de dólares em bolsa, tendo sido das mais penalizadas no final negro da última semana.
Zuckerberg, que só na quinta e sexta-feira viu as ações da Meta caírem mais de 13%, viu o valor de mercado da empresa tombar 17,60% desde janeiro, acumulando perdas de 272,8 mil milhões de dólares.
Já a gigante do comércio online Amazon, de Jeff Bezos, que assistiu à tomada de posse acompanhado da namorada, Lauren Sánchez, perdeu 22,87% do seu valor bolsista desde janeiro, ou 547,7 mil milhões de dólares, mesmo assim, menos do que a Google, de Sundar Pichai, que viu desaparecer 615,5 mil milhões, ou 22,87% do seu valor.
A proximidade com Trump também não salvou Elon Musk. O dono da Tesla viu as ações das suas empresas desvalorizarem 44% desde a tomada de posse do novo Presidente dos EUA, o que se traduz na perda de 602,6 mil milhões de dólares, ao que não será alheio também o boicote de que foi alvo devido às suas posições políticas.
Os presidentes das outras três empresas tecnológicas que integram o grupo dos ‘Sete Magníficos’ - Apple, Microsoft e Nvidia - não assistiram à tomada de posse de Trump, mas também não escaparam incólumes: desde janeiro, acumulam perdas de mais de 2 biliões de dólares, praticamente o mesmo que os outros quatro integrantes. A Nvidia foi a que mais perdeu com a instabilidade dos mercados, acumulando perdas de mais de 1 bilião de dólares (31,49%), enquanto a Microsoft perdeu 512,9 mil milhões (16,09%) e a Apple perdeu 632,3 mil milhões (18,9%).
Macron e Starmer sintonia
O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, manifestaram no sábado, em conversa telefónica, a sua “preocupação” com o impacto das tarifas de Trump na estabilidade económica global e na segurança, reiterando que uma guerra comercial “não serve os interesses de ninguém”.
Itália contra retaliação
O ministro italiano da Economia avisou a UE de que a imposição de tarifas retaliatórias aos EUA seria “a resposta errada”. “É preciso uma desescalada”, defende.
Netanyahu Negociações
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vai reunir-se na segunda-feira com Trump em Washington para tentar convencer o Presidente dos EUA a retirar ou a suavizar as tarifas de 17% impostas aos produtos israelitas. É o primeiro líder mundial a encontrar-se pessoalmente com Trump após o anúncio da imposição das tarifas, na quarta-feira.
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