País vai empenhar-se na redução dos impactos negativos das calamidades naturais.
A ministra da Terra e Ambiente de Moçambique, Ivete Maibaze, defendeu esta quarta-feira a inclusão das comunidades na construção de uma "responsabilidade ambiental" para que a luta contra os desastres naturais produza resultados.
"Somos todos chamados, como sociedade, a participar na implementação de ações que assegurem cada vez maior responsabilidade ambiental, procurando contribuir para que as comunidades, de forma inclusiva, participem no processo, diminuindo assim os impactos negativos deste fenómeno", declarou Maibaze.
A governante falava na abertura da 1ª Conferência Nacional sobre Mudanças Climáticas, um evento no qual o executivo moçambicano e parceiros analisaram os impactos das mudanças climáticas, as ações planificadas e em curso e a partilharam boas práticas na implementação de planos locais de adaptação.
O país, prosseguiu, deve empenhar-se na redução dos impactos negativos das calamidades naturais, através de ações que incluem um crescimento económico sustentável e assente na diminuição de emissões de dióxido de carbono.
"O impacto das mudanças climáticas sobre as pessoas é complexo, podendo culminar com a migração de famílias inteiras, destruir meios de subsistência e afetar negativamente o crescimento económico, comprometendo, deste modo, o desenvolvimento", declarou.
Ivete Maibaze observou que os eventos climáticos extremos agudizam as desigualdades de género.
No caso de Moçambique, continuou, os desastres naturais são um travão e ameaça aos ganhos que o país alcançou nos últimos anos no desenvolvimento social e económico.
"Continuamos a apostar massivamente na educação ambiental centrada para as questões de mudanças climáticas, com vista a elevar a consciência dos cidadãos e da sociedade, no geral, no sentido de adotarem práticas que contribuam para a conservação do meio ambiente e criação de condições para o bem-estar de toda a sociedade", ressalvou a ministra da Terra e Ambiente.
Por outro lado, está em curso a elaboração de um novo plano de ação, que entrará em vigor a partir de 2022 até ao ano 2025.
O executivo moçambicano diz-se igualmente empenhado na adoção de compromissos internacionais preconizados na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CQNUMC).
Outro exemplo do compromisso de Moçambique, apontou Ivete Maibaze, é a aprovação da Lei de Gestão e Redução do Risco de Desastres e a adoção do Sistema Nacional de Monitoria e Avaliação das Mudanças Climáticas.
Ao nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), de que Moçambique faz parte, estão em implementação planos estratégicos para o Desenvolvimento Regional 2020- 2030, Economia Verde e Biodiversidade Regional que concorrem para a preservação e gestão sustentável do meio ambiente.
"A região está a aumentar as capacidades dos estados membros para a adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, incluindo o apoio na implementação das disposições do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas", frisou Ivete Maibaze.
Perante o cenário de ameaça constante de desastres naturais, a SADC aprovou recentemente o estabelecimento de um Centro de Operações Humanitárias e de Emergência, que vai funcionar na cidade de Nacala Porto em Nampula, norte de Moçambique.
Trata-se de uma iniciativa única em África, que visa trazer maior entrosamento nas operações de emergência das entidades nacionais de gestão de risco de desastres e entre estas e a unidade de redução do risco de desastres da SADC.
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