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Morte de Kim Jong-nam julgada em tribunal superior

Suspeitas do assassinato viram o seu processo ser transferido esta terça-feira.

30 de maio de 2017 às 08:35

O julgamento das duas suspeitas de terem matado Kim Jong-nam, meio-irmão do líder norte-coreano, na Malásia, foi transferido esta terça-feira para um tribunal superior, sem ter sido fixada uma data para o arranque na nova instância.

O juiz Harith Sham Mohamed Yasin, do tribunal de Sepang, aprovou o pedido do Ministério Público para que o processo decorra num tribunal superior, também no estado de Selangor, na costa oeste da Malásia, segundo explicou a imprensa local.

As duas únicas suspeitas do assassínio, em 13 de fevereiro, de Kim Jong-nam -- a indonésia Siti Aisyah, de 25 anos, e a vietnamita Doan Thi Huong, de 28, -- fizeram, esta manhã, uma breve aparição, acompanhadas pelos seus advogados, perante o tribunal de Sepang, onde também marcaram presença representantes das embaixadas do Vietname, Indonésia e Coreia do Norte.

O caso foi, contudo, transferido formalmente para um tribunal superior por a instância inferior inicialmente definida não ter jurisdição para tratar do processo em causa, sendo que, segundo o procurador Iskandar Ahmad, a primeira comparência diante do tribunal superior deverá ter lugar dentro de um mês.

Segundo as autoridades malaias, Kim Jong-nam, meio-irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, foi assassinado em 13 de fevereiro no aeroporto internacional de Kuala Lumpur, supostamente pelas duas mulheres que lançaram o agente químico nervoso VX contra o seu rosto, provocando a sua morte minutos depois.

As duas suspeitas, que negam as acusações, arriscam uma pena de morte caso sejam consideradas culpadas.

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