Partido venceu as eleições de 24 de agosto e elegeu 124 deputados contra os 90 da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
O MPLA repudia manifestações discursivas que contrariam a ação imediata do executivo angolano e ações que visam alterar o sentimento expresso pelos angolanos nas eleições e diz que jamais se alinhará com partidos que não respeitam a Constituição.
O Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder desde 1975), em comunicado, considera contraproducentes quaisquer manifestações discursivas que contrariam a ação imediata do executivo, consubstanciada em trabalhar mais e comunicar melhor.
Neste momento, diz o MPLA, na nota consultada hoje pela Lusa, está focado na implementação efetiva do programa de governo sufragado nas urnas, tendo como premissa fundamental, melhorar as condições de vida da população.
O MPLA "exorta todo o povo angolano no sentido de repudiar, veementemente, todas as ações explícitas e veladas, que visem alterar o sentimento expresso pelos angolanos nas urnas, e opor-se às narrativas eivadas de intenções que atentam contra a soberania nacional e seus titulares, bem como a dinâmica de desenvolvimento do país".
O MPLA venceu as eleições de 24 de agosto e elegeu 124 deputados contra os 90 da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, maior partido na oposição), que apesar de contestar os resultados os seus deputados ocuparam os assentos no parlamento e o seu líder foi investido como conselheiro do Presidente angolano, João Lourenço.
Adalberto Costa Júnior, presidente da UNITA, disse no sábado passado, no final de uma marcha convocada pelo seu partido, que vai usar do seu poder como conselheiro de João Loureço para o "aconselhar mesmo" e prometeu trabalhar lado a lado com o Presidente angolano "por Angola e pelos angolanos".
O presidente da UNITA prometeu igualmente "lutar dentro das instituições do Estado" para a democratização do país e realizar várias manifestações de rua.
Em resposta ao discurso do líder da UNITA, o MPLA afirma que "jamais alinhará com forças políticas que não respeitam a Constituição e a lei, promovem subversão, incitam atos de violência e vandalismo, recusam-se a respeitar a vontade popular, chegando ao ponto de não felicitar o vencedor, a quem agora se arrogam ao direito de convidar para caminhar lado a lado".
"O MPLA, como partido sério com responsabilidades de Estado, caminhará, sim, com as forças políticas que defendam o patriotismo e a unidade nacional, promovam a paz e a estabilidade e contribuam para o fortalecimento da democracia e o desenvolvimento de Angola", lê-se no comunicado.
O Bureau Político do MPLA considera igualmente "grave" os "discursos injuriosos de incitação à subversão, feitos por aqueles que na Assembleia Nacional (parlamento) juraram perante o povo angolano em cumprir e fazer cumprir as leis" do país.
Apelos para que militantes, simpatizantes e amigos do MPLA para que "mantenham a calma, e serenidade, abstendo-se de provocações" e deixando que as autoridades competentes "respondam com força legal o irresponsável protagonismo que determinados atores políticos evocam para si", constam também da nota.
O partido dos "camaradas" insta ainda a população em geral a pautar por uma conduta de cidadania "em que se eleva a proteção dos direitos individuais e coletivos, no intuito de preservar a paz, a estabilidade" e "desaconselha" atos de desrespeito às autoridades.
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