A inglesa de 35 anos, Stacey Davis, foi condenada a dois anos de prisão, esta quinta-feira, pela morte do filho Ethan de um ano. No dia 27 de junho de 2018, a mulher deixou a criança sozinha no berço, num calor de 27 graus, enquanto passeava no centro comercial , lavava o carro e visitava um parque em Melksham, na Inglaterra. Quando chegou a casa, Stacey demorou mais de meia hora para ver o bebé e quando o fez este já estava morto.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, a criança ficou mais de duas horas sozinha num quarto abafado, com as janelas fechadas. Na autopsia não foi possível determinar a causa do óbito, mas Ethan tinha uma fratura de 15 centímetros no crânio. Segundo a mãe, foi resultado de uma queda que tinha acontecido três semanas antes.
Os procuradores do caso salientaram a negligência parental de Stacey Davis. Para além de diversos hematomas pelo corpo, Ethan tinha no cabelo vestígios de canábis. Pelo que o jornal inglês conseguiu apurar, a mulher era uma fumadora regular de marijuana e tinha o hábito de fumar na presença da criança.
Para a defender, o advogado de defesa, Mark Ashley apresentou ao tribunal o argumento de que Stacey sofria de depressão pós-parto e, que muitas das suas ações, se deviam ao psicológico fragilizado.
A defesa tentou que se considerasse uma pena suspensa, alegando que Davis estava a tentar reconstruir a vida de novo, mas a juíza recusou e avaliou o comportamento da mulher como totalmente egoista. "A Stacey falhou enquanto mãe ao não providenciar os cuidados de saúde necessários ao seu filho. Qualquer pai, colocaria a saúde dos filhos à frente de tudo. É particularmente perturbador saber que a Stacey passou 30 minutos a mandar e a receber mensagens, antes de vir como estava a criança", disse a juíza no julgamento.
Já se passaram quatro anos desde a morte de Ethan. Segundo noticia a imprensa britânica, aqueles que tiveram oportunidade de conhecer o bebé e o amaram têm vivido um período difícil. "A equipa de investigação trabalhou incansavelmente no que tem sido um caso desafiante e extremamente perturbador e o seu trabalho árduo garantiu que o mesmo fosse agora seguido até à sua conclusão", refere o detetive responsável pelo caso, Phil Walker ao tabloide inglês.