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"O cheiro é terrível": Nuvens de espuma tóxica flutuantes invadem as ruas da capital da Colômbia

Autoridades alertaram os habitantes locais para não se aproximarem.
Correio da Manhã 28 de Abril de 2022 às 19:53
Nuvens de espuma tóxica flutuam pelas ruas do subúrbio de Bogotá
Nuvens de espuma tóxica flutuam pelas ruas do subúrbio de Bogotá
Nuvens de espuma tóxica flutuam pelas ruas do subúrbio de Bogotá
Nuvens de espuma tóxica flutuam pelas ruas do subúrbio de Bogotá
Nuvens de espuma tóxica flutuam pelas ruas do subúrbio de Bogotá
Nuvens de espuma tóxica flutuam pelas ruas do subúrbio de Bogotá
Uma vasta quantidade de espuma tóxica com mau cheiro transbordou de um rio poluído em Mosquera, nos subúrbios de Bogotá, capital da Colômbia. Imagens mostraram a "nuvem" a flutuar pelos pavimentos e a sobrevoar os residentes. A estrada para uma escola teve de ser cortada após ter sido 'invadida' por uma verdadeira montanha de nuvens de espuma.

"O cheiro é terrível - [e] tivemos de suportar esta espuma durante muito tempo", disse a líder comunitária Luz Mariela Gómez aos canais de televisão locais, citada pelo The Guardian. "Estamos a correr um risco, uma vez que alguém pode cair e nós não conseguiremos ajudá-los".

As autoridades ambientais locais disseram que a espuma tóxica - que tem sido vista na cidade várias vezes ao longo dos últimos anos - está a aumentar devido ao despejo de resíduos químicos nos rios, tais como detergentes. Além disso, as fortes chuvas vieram agravar o problema.

O gabinete do presidente da câmara de Mosquera e as autoridades da cidade publicaram fotos da espuma tóxica no Twitter e o presidente da câmara, Gian Gerometta, alegou que a acumulação de poluição se devia em parte a um bloqueio causado pelas plantas no rio. "Estamos conscientes dos riscos que podem surgir devido a este fenómeno", escreveu o presidente na publicação.

As autoridades também alertaram os habitantes locais para não se aproximarem demasiado da espuma, que se pensa causar problemas respiratórios e irritações de pele.

"É importante que as crianças se mantenham afastadas, visto que ainda não sabemos totalmente o que é esta espuma", referiu Edwin García, um especialista ambiental do governo, à estação de rádio Caracol.

De acordo com o especialista, uma estação de tratamento na região tem estado a trabalhar para descontaminar o rio desde 2020. "Iremos monitorizar e limpar todo o rio para evitar que a espuma continue a acumular-se", destacou García.
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