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Papa Francisco condena "loucura da guerra" e violência sobre as mulheres

Médicos aconselham Sumo Pontífice a não estar presente no Coliseu.

30 de março de 2024 às 01:30

"Para preservar a sua saúde em vista da Vigília de amanhã [este sábado] e da Missa do Domingo de Páscoa, o Papa Francisco seguirá esta noite [ontem] a Via-Sacra no Coliseu a partir da Casa Santa Marta." Foi esta a comunicação da Sala de Imprensa da Santa Sé, depois de os médicos terem aconselhado o Papa a ficar em casa.

No entanto, as meditações foram, pela primeira vez, da sua autoria e, nesses textos, o Papa Francisco condenou a "loucura da guerra" e a violência sobre as mulheres.

Na oitava estação, quando Cristo encontrou as mulheres de Jerusalém, Francisco reconheceu "a grandeza das mulheres" e lembrou "aquelas que ainda hoje continuam a ser descartadas, sofrendo ultrajes e violências".

Na lenta caminhada pela Via Dolorosa, o Pontífice lembrou que "a Humanidade chora diante da loucura da guerra, diante dos rostos das crianças que já não sabem sorrir, diante das mães que as veem desnutridas e famintas, sem terem ainda mais lágrimas para derramar".

Em Portugal, esta Sexta-feira Santa ficou marcada pelo cancelamento de muitas procissões e recriações da Paixão de Cristo, como aconteceu em Braga.

Situação diferente ocorreu em Lisboa, onde se realizou, pelas ruas da Baixa e com a presença de milhares de pessoas, a tradicional Via-Sacra.

Organizada pelas paróquias de Baixa e Chiado e pelo movimento Comunhão e Libertação, a cerimónia teve leituras bíblicas e de textos de Charles Péguy, Dostoievski e do Papa Francisco.

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