Nicolas Maduro foi reeleito para um terceiro mandato contestado pela oposição e pela maioria da comunidade internacional.
O parlamento português manifestou esta quarta-feira "profunda preocupação" pelos "indícios de fraude" nas eleições presidenciais de julho na Venezuela, em que Nicolas Maduro foi reeleito para um terceiro mandato contestado pela oposição e pela maioria da comunidade internacional.
A comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas aprovou esta quarta-feira um projeto de voto que resulta de um texto consensualizado após PS, CDS-PP, Chega, Bloco de Esquerda e Iniciativa Liberal terem apresentado iniciativas sobre o processo eleitoral na Venezuela.
No projeto de voto, a comissão de Negócios Estrangeiros expressa "profunda preocupação" pela "falta de transparência" das eleições, marcadas por "violência, coação a diversos candidatos da oposição e ainda pelo bloqueio ao trabalho dos observadores ao escrutínio eleitoral, inclusivamente, com a proibição de entrada no país de várias delegações internacionais, incluindo de deputados do Parlamento Europeu", entre os quais o português Sebastião Bugalho (PSD).
Os deputados manifestam igual preocupação pelas "dificuldades e atrasos no acesso e divulgação das atas com os resultados verificados nas diferentes assembleias de voto" e pelo "evidente desrespeito do regime venezuelano pela vontade democraticamente expressa em eleições pelo seu povo, pondo em causa princípios e regras essenciais ao funcionamento de qualquer Estado de Direito".
A Venezuela realizou eleições presidenciais no passado dia 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Nicolás Maduro com pouco mais de 51% dos votos.
A oposição venezuelana contesta os dados oficiais e alega que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia - atualmente exilado em Espanha -, obteve quase 70% dos votos.
Oposição e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente.
Os resultados eleitorais foram contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo, segundo as autoridades, de mais de 2.400 detenções, 27 mortos e 192 feridos.
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