Charles Michel comparou detenção de Abdeslam à de Bin Laden.
O primeiro-ministro belga recusou hoje que o país seja sinónimo de falhanço em termos de terrorismo, lembrando os quatro meses de captura de Salah Abdeslam, envolvido nos ataques de Paris, contra os anos necessários para encontrar Osama Bin Laden.
"Não aceito a ideia de que o país é um falhanço", afirmou Charles Michel, num encontro com a imprensa estrangeira, em Bruxelas, enumerando as 100 condenações judiciais, ligadas ao terrorismo, registadas no ano passado e a prevenção de vários ataques.
O chefe do executivo sublinhou que a Bélgica demorou quatro meses a deter Abdeslam, enquanto os Estados Unidos "precisaram de anos" para neutralizar o líder e fundador da Al-Qaida, Osama Bin Laden.
Quando passam duas semanas sobre os atentados do aeroporto e do metropolitano da capital belga, que mataram mais de 30 pessoas, o primeiro-ministro notou ainda que "muito frequentemente" os perpetuadores de ataques "são identificados num ou noutro local".
"Foi o mesmo noutros ataques", resumiu Charles Michel, reportando-se às informações que, por exemplo, a Turquia tinha feito chegar à Bélgica, durante o verão de 2015, sobre um dos bombistas de 22 de março.
Atualmente, a prioridade, segundo o governante, é trabalhar na maior partilha de informação e acelerar nomeadamente o Registo Nacional de Passageiros (conhecido pela sigla PNR, em inglês) "que está a ser discutido há 10 anos".
Charles Michel admitiu que a Bélgica, "um país pequeno no coração da Europa", revela-se como um "sítio fácil para organizar ataques noutros países".
"Temos que trabalhar de forma mais eficaz", repetiu, por diversas vezes à imprensa estrangeira o governante, indicando ser uma tarefa global o combate à radicalização e ao terrorismo e que "não existe o risco zero".
Na conferência de imprensa dirigida a correspondentes de órgãos estrangeiros de comunicação social, o ministro-presidente da Região Bruxelas-Capital, Rudi Vervoort anunciou o objetivo de ter o metro a funcionar totalmente no final da próxima semana.
Os dirigentes repetiram várias vezes a mensagem de que "está de volta a vida normal em Bruxelas e à Bélgica", reconhecendo "um antes e um depois de 22 de março".
A reabertura progressiva dos voos no aeroporto de Zaventem, as patrulhas mistas de polícias e militares, assim como reforço de pessoas e meios a nível da segurança, mas mantendo o respeito pelo direito à vida privada, foram pontos sublinhados.
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