Homem não tinha consigo nenhum engenho explosivo mas causou o pânico. Autoridades investigam.
Numa situação ainda não totalmente esclarecida esta segunda-feira e ocorrida no final da noite deste domingo pelo horário brasileiro, cerca das três horas da madrugada desta segunda-feira em Lisboa, um agente da Polícia Militar do estado do Paraná, no sul do país, fez refém uma funcionária da companhia aérea GOL no Aeroporto Internacional de São Paulo, o maior do país. O homem, que dizia ter uma bomba, dominou a funcionária junto ao corpo e ameaçou furar-lhe a artéria carótida e deixá-la sangrar até morrer se alguém se aproximasse deles.
O caso ocorreu junto ao portão de embarque 213, no terminal doméstico do aeroporto, lotado àquela hora por ir partir um voo da companhia com destino a Maceió, capital do estado de Alagoas, no nordeste do Brasil. Houve pânico entre os passageiros e a polícia cercou e isolou o local.
Não se entendeu ao certo o que o homem queria de verdade, mas o risco de perfurar a carótida da refém era real, além da ameaça de explodir uma bomba, por isso foram chamados negociadores especializados. O homem, que só depois se soube ser um polícia de outro estado, não quis negociar com os agentes da Polícia Militar do estado de São Paulo e exigiu a presença da Polícia Federal.
Após a chegada ao local de agentes federais, e depois de ter sido autorizado a falar por vídeochamada com o seu superior imediato na Polícia Militar de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, o agente finalmente rendeu-se e foi preso. Ele não possuía bomba alguma e a refém, apesar de muito assustada, não sofreu qualquer ferimento.
Até à tarde desta segunda-feira não tinham sido divulgados os motivos que terão levado o polícia a cometer o seu inusitado acto, atribuído, informalmente, a um surto psicótico momentâneo. Informações da Polícia Militar do Paraná dão conta de que o agente era considerado até agora um militar exemplar, lotado na companhia de Polícia Ambiental de Foz do Iguaçu, e que tinha sido autorizado a ir visitar a família no estado da Bahia, não tendo os seus colegas e superiores a menor idéia do que poderá ter acontecido para ele supostamente ter entrado em surto na capital paulista, onde fez uma escala .
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