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Polícia confunde carro e mata estudante em Brasília

<p align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt">Um novo e grave erro policial provocou a morte de mais um cidadão inocente no Brasil. José Chaves Alves Pereira, estudante universitário de 27 anos, foi morto com um tiro na cabeça por agentes que confundiram o carro em que ele seguia com outro muito parecido com o qual um bando de raptores tinha praticado vários crimes pouco antes.

05 de abril de 2013 às 14:07

O jovem, que estudava Administração numa universidade em Brasília, ia no banco ao lado da motorista, a também estudante Karla Pamplona Gonçalves, de 22 anos, que lhe tinha dado uma boleia e também foi atingida na cabeça, embora sem gravidade.

O carro em que eles estavam, um Fiat Uno encarnado, foi alvejado na estrada BR 070, que liga a cidade-estado de Brasília ao estado vizinho, Goiás.

Karla e Michael de Oliveira Leal, de 21 anos, um outro estudante, que ia no banco de trás e não foi atingido, contaram que na região da cidade satélite de Ceilândia, vizinha a Brasília, viram um carro da polícia parado no separador central da estrada mas que em nenhum momento os agentes que estavam dentro da viatura fizeram qualquer sinal para eles pararem.

De acordo com o que foi apurado até agora, um dos polícias disparou de dentro da viatura policial contra o carro que imaginou estar ocupado por criminosos e a bala, depois de raspar na cabeça de Karla, atingiu em cheio José Chavez. Foi levado pelos próprios polícias ao Hospital de Base, mas não resistiu aos ferimentos.

Os agentes envolvidos na acção foram afastados preventivamente das ruas. Eles reconhecem ter errado o carro mas afirmam que só dispararam depois de terem dado ordem para o veículo dos estudantes parar e não terem sido obedecidos, e que o tiro era meramente de alerta e intimidação.

À hora a que tudo ocorreu, toda a polícia da região tinha recebido um alerta sobre um carro exactamente do mesmo modelo e da mesma cor do dos estudantes, que estava ocupado por três raptores e assaltantes.

Depois de terem raptado o dono do veículo, que agrediram e mantiveram refém, os criminosos cometeram vários assaltos em cidades vizinhas a Brasília e rumaram para a BR 070, onde abandonaram o carro e desapareceram.

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