O escândalo aconteceu no apartamento do secretário do cardeal Francesco Coccopalmerio, um dos principais conselheiros do papa Francisco, de 80 anos. Há relatos de que aconteceu uma orgia gay, mas é desconhecida a identidade dos envolvidos.
O apartamento pertenceu à Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, que é responsável por abordar o abuso sexual clerical.
Coccopalmerio faz parte do Conselho Pontifício de Textos Legislativos e teria recomendado o seu secretário ao papa Francisco para várias funções.
As declarações explosivas foram feitas pelo jornal italiano Il Fatto Quotidiano.
Este é o último escândalo que atingiu o Vaticano, depois de o chefe de finanças, Cardeal George Pell, ter sido acusado de vários crimes sexuais.
O Cardeal Pell protestou a favor da sua inocência e disse que estava ansioso para que o dia do julgamento chegasse, após uma investigação de dois anos. A polícia não revelou detalhes das acusações contra o homem de 76 anos, citando a necessidade de preservar a integridade do processo judicial.
Em março, o Vaticano foi atingido com uma onda de acusações e protestos sobre padres que estavam envolvidos em escândalos como orgias, prostituição e vídeos pornográficos.
As reivindicações eram constrangedoras para o Vaticano, que sob o papa Francisco tentou exigir altos padrões do clero.
O papa Francisco tem tentado reprimir o comportamento pouco ético de outras pessoas ligadas à Igreja, desde que assumiu funções em 2013. Além disso, aborda muitas vezes a questão das armadilhas da "tentação".