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Polícia investiga alegada ligação entre ataque à Universidade de Brown e assassinato de físico português

Informações trocadas nas últimas 24 horas pelos investigadores de ambos os casos indicam que pode haver uma ligação. Em nenhum dos casos foram feitas detenções.

18 de dezembro de 2025 às 20:11

A polícia está a investigar possíveis ligações entre o tiroteio de sábado na Universidade de Brown e o assassinato do físico português Nuno Loureiro na segunda-feira à porta de casa. 

A notícia está a ser avançada pela ABC News, que cita diversas fontes anónimas ligadas à investigação.

A possível ligação entre os dois incidentes surgiu nas últimas horas, quando os detetives que trabalham em ambos os casos compararam dados das investigações.

Na quarta-feira, quando questionado sobre esta possibilidade, o detective do FBI, Ted Docks, disse que não havia indícios nesse sentido.

Mas com base em investigações e informações que surgiram nas últimas 24 horas, as autoridades estão agora em campo a apurar uma possível relação entre os dois crimes. 

No sábado, um homem que ainda é procurado pela polícia, matou dois estudantes a tiro e deixou cerca de um dezena feridos na Universidade de Brown, no edifício Barus & Holley, um complexo de sete andares onde funciona a Escola de Engenharia e o departamento de Física.

Na segunda-feira à noite (terça em Portugal Continental), Nuno Loureiro, 47 anos, físico português e diretor de um laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), foi baleado à porta da sua casa em Brookline, próximo de Boston, acabando por falecer. Neste caso, a polícia também não fez qualquer detenção.

Refira-se que apesar de estarem situadas em diferentes estados dos EUA, Providence, onde se deu o ataque à Universidade de Brown, e Boston, onde morava Nuno Loureiro, ficam a cerca de uma hora de distância.

Nuno Loureiro foi morto a tiro no 'hall' da sua casa em Brookline na noite de segunda-feira. Foi levado para o hospital, mas o óbito foi declarado na terça-feira de manhã.

As autoridades estão a investigar o caso como um homicídio, mas até ao momento ainda não foi feita qualquer detenção.

O CM apurou que a filha de Nuno Loureiro, de 14 anos, assistiu à morte do pai e já descreveu o atirador às autoridades.

Nuno Loureiro, de 47 anos, era diretor de um laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e dirigia o Centro de Ciência do Plasma e Fusão do MIT desde maio de 2024.

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