A edição de hoje
Presidente do Brasil é aprovado hoje por 47% dos eleitores brasileiros, mas desaprovado por 49%.
Numa nova e acentuada queda da sua popularidade, o presidente brasileiro, Lula da Silva, que iniciou este mês o terceiro ano do seu terceiro mandato presidencial, alcançou o inédito feito negativo de ser desaprovado por mais pessoas do que aquelas que o aprovam. A constatação foi divulgada esta segunda-feira pelo Instituto Genial Quaest, confirmando sondagens de outros institutos que têm evidenciado o difícil momento vivido pelo veterano presidente, de 79 anos.
De acordo com o novo levantamento, Lula da Silva é aprovado hoje por 47% dos eleitores brasileiros, mas desaprovado por 49%. Na sondagem anterior do Genial Quaest, realizada em Dezembro passado, Lula era aprovado por 52% dos brasileiros, e desaprovado por 47%.
Ou seja, em somente 30 dias, o número de pessoas que aprovam o desempenho de Lula à frente dos destinos do Brasil caiu nada menos de cinco pontos percentuais, uma queda abrupta para um período tão curto e em que normalmente nada acontece, pois é período de Natal e início de ano e o Congresso e o próprio governo costumam estar parados. Mais alarmante ainda para as pretensões de Lula de disputar mais uma reeleição nas presidenciais de 2026, é que no Nordeste do país, que sempre foi o seu maior e mais fiel reduto eleitoral e o que em 2022 lhe garantiu a apertada vitória nas presidenciais desse ano sobre Jair Bolsonaro, a queda na aprovação foi maior ainda do que a média nacional, oito pontos.
Ainda segundo o Genial Quaest, a maior rejeição a Lula da Silva está nas camadas mais pobres da população, também a que geralmente votava nele. A assustadora subida dos preços dos alimentos básicos, entre eles os tradicionais arroz e feijão, a carne, as frutas, o café e o leite, atingiram essas pessoas em cheio, mais do que a camada com maior poder aquisitivo, o que se refletiu no forte aumento da rejeição ao presidente.
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