Em outubro, Donald Trump referiu que a passagem da tempestade não havia sido "uma verdadeira catástrofe".
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O governador de Porto Rico elevou o balanço oficial de mortos na ilha pelo furacão Maria de 64 para 2.975, após um novo estudo encomendado pelo Governo, segundo o qual as mortes provocadas pela tempestade foram severamente subestimadas. O estudo foi divulgado esta terça-feira pelas autoridades de Porto Rico, um estado livre associado dos Estados Unidos.
O governador Ricardo Rosselló disse que está a criar uma comissão para implementar as recomendações do novo relatório.
Será ainda criado um registo das pessoas mais vulneráveis em Porto Rico como os idosos, acamados ou pessoas que fazem hemodiálise, para realizar acções de prevenção em futuras tempestades ou furacões.
A nova estimativa de 2.975 mortos foi feita por investigadores da Faculdade de Saúde Pública do Instituto Milken, na Universidade George Washington.
"Os resultados deste estudo sugerem que, tragicamente, o furacão Maria produziu um maior número de mortes em toda a ilha. Certos grupos - aqueles em áreas mais pobres e os mais idosos - enfrentaram os maiores riscos", explicou Carlos Santos-Burgoa, investigador principal do Instituto Milken.
O furacão Maria, de categoria quatro, terá provocado mais mortos do que o furacão Katrina, que devastou em 2005 Nova Orleães, nos Estados Unidos, e que causou mais de 1.880 mortes.
Mais de 80% das famílias em Porto Rico não tiveram acesso à rede elétrica durante os últimos três meses de 2017 e esta situação só foi totalmente resolvida já este ano.
O Governo de Porto Rico já havia dado um primeiro passo este mês para esclarecer esta questão polémica ao notificar, por carta, o Congresso norte-americano de um outro relatório sobre a recuperação da ilha após o furacão, que incluía um número atualizado de 1.427 mortes.
Inicialmente, apesar da insistência constante de académicos e outras organizações de que o número real de mortos era muito mais alto do que o inicialmente estimado, o facto é que tanto as autoridades da ilha quanto o Governo Federal em Washington repetidamente reduziram a intensidade das consequências da devastação do furacão.
Em Outubro, durante uma visita a Porto Rico o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a passagem do furacão Maria não havia sido "uma verdadeira catástrofe" como a do furacão Katrina, destacando o baixo número de vítimas mortais (na altura, 64 era o número oficial de mortos).
Mesmo assim, Trump alertou que o orçamento federal ficará "desfasado" como resultado dos danos sérios e da necessidade de financiamento para a reconstrução de infraestrutura e serviços básicos na ilha.
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