A edição de hoje
Artigo exclusivo
Mais de metade dos republicanos continua a defender que motim foi “ato em defesa da liberdade”.
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O polícia do Capitólio Aquilino Gonell tem dificuldade em entender os políticos que defendem as ações dos amotinados. Esteve 10 meses de baixa, tem acompanhamento psicológico e ainda não consegue levantar o braço esquerdo. As memórias daquele dia não lhe saem da cabeça: “Podia sentir que estava a ficar sem ar e lembro-me de pensar para comigo: é assim que vou morrer”, conta Gonell, que todos os dias se cruza nos corredores com políticos que repetem as falsidades de Trump sobre as eleições e tentam minimizar o ataque como um ato de “patriotismo”. “Arriscámos a nossa vida para lhes dar tempo para fugir. E agora dizem que alguns deles estavam em contacto com os amotinados e sabiam o que ia acontecer. Isso faz-nos questionar as suas motivações e a sua lealdade para com este país”, diz, desiludido.Quatro pessoas morreram no ataque e um polícia sucumbiu aos ferimentos um dia depois. Nos meses seguintes, quatro polícias do Capitólio suicidaram-se. O presidente Biden vai homenageá-los esta quinta-feira num discurso em que promete falar das “ameaças à democracia” e “dizer a verdade”. O ex-presidente Trump tinha marcado para esta quinta-feira uma conferência de imprensa para falar sobre a “fraude eleitoral”, mas cancelou-a à última hora.Comissão quer ouvir Mike Pence
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