Antinori não adiantou o local onde essas mulheres residem mas afirmou que são todas da mesma zona geográfica. O italiano disse ainda que a mulher estava na 33ª semana de gravidez e que o feto, masculino, pesava 2,7 quilogramas.
O médico negou ter estado à frente do projecto de engravidar a mulher com embriões clonados, ressalvando ter apenas dado uma “contribuição cultural e científica”.
Os opositores da clonagem vêem este processo como eticamente irresponsável e avisam que este procedimento pode gerar bebés com graves deficiências.
Por outro lado, aqueles que defendem a clonagem argumentam que este processo confere a possibilidade aos casais inferteis de gerarem filhos usando o seu próprio material genético.
O envolvimento de Antinori com a clonagem humana data de Março de 2001, quando com outros dois médicos declarou, publicamente, a sua intenção de clonar um humano.
VATICANO REAGE
O Vaticano, através do teólogo Gino Concetti, já veio condenar a possibilidade da clonagem humana, uma vez que vai contra a vontade de Deus.
“A Igreja condena a clonagem como método de procriação uma vez que contradiz o princípio bíblico da procriação através do casamento”, referiu Concetti à Reuters.
Apesar de tudo o teólogo mostrou-se esperançado que seja apenas uma teoria, uma vez “que o médico italiano não mostrou nada de concreto.”
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