A edição de hoje
A partir desta semana, profissionais do sexo oferecem aos clientes nova modalidade de pagamento.
A partir desta semana, várias prostitutas da cidade brasileira de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, oferecem aos seus clientes uma nova facilidade: vão poder pagar os serviços sexuais com cartão, seja de crédito ou de débito. A prostituição no Brasil não é crime, o que é crime é a internediação de terceiros visando o lucro.
A novidade começou a ser concretizada na passada segunda-feira, quando a primeira máquina portátil para cobrança com cartão foi entregue à presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais, Aprosmig, Cida Vieira. Segundo ela, outras 20 profissionais do sexo já aderiram ao projeto e a ideia é disseminar essa facilidade de pagamento, primeiro entre muitas mais prostitutas da cidade e em seguida por todo o estado.
Segundo a presidente da Aprosmig, a iniciativa resulta de uma parceria entre a entidade que ela dirige e um banco público brasileiro, a Caixa Económica, que, no entanto, preferiu não comentar o assunto, limitando-se a sua assessoria de imprensa a afirmar que a instituição bancária está aberta a facilitar o crédito a qualquer cidadão. De acordo com Cida Vieira, as prostitutas que aderirem ao projeto receberão um número de contribuinte como pessoa jurídica, cartão de crédito e até um pequeno capital de giro, além, claro está, da preciosa máquina portátil.
Resta assinalar que os clientes que pagarem com cartão não precisam de preocupar-se com qualquer eventual bisbilhotice da mulher ou de outra pessoa na fatura mensal que chega pelo correio. Tanto na fatura do cartão como no recibo que a máquina emitirá a cada pagamento, constará apenas que o valor foi desembolsado para pagar uma prestação de serviços, não especificando qual…
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