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Puigdemont promete “fidelidade ao povo”

Ex-líder catalão e deputados separatistas juraram pela Constituição para serem registados como deputados.

17 de janeiro de 2018 às 08:51

O ex-presidente do governo catalão Carles Puigdemont cumpriu as formalidades para se tornar deputado no novo parlamento, que esta quarta-feira toma posse, mas acrescentou à fórmula de juramento de fidelidade à Constituição espanhola e ao Estatuto de Autonomia da Catalunha que apenas jurou "por imperativo legal" e comprometendo-se, além disso, a agir "com plena fidelidade à vontade do povo".

À semelhança de Puigdemont, todos os outros deputados eleitos pelo Juntos pela Catalunha acrescentaram a mesma fórmula, com exceção dos investigados por rebelião Jordi Sánchez, Joaquim Forn, Jordi Turull, Clara Ponsatí e Lluís Puig, que não acrescentam comentários. Só Josep Rull destaca o "imperativo legal".

No caso da ERC, Oriol Junqueras, detido, e os três deputados investigados não arriscaram adendas ao juramento. Para os restantes, a fórmula emendada refere também que juram fidelidade à Constituição "por imperativo legal", mas acrescentam depois que ficam "à disposição do novo parlamento e da presidência do governo catalão", prometendo ainda ser fiéis "aos mandatos democráticos do povo da Catalunha".

O juramento escrito é uma das formalidades para o registo como deputado. As outras são uma declaração de bens e a apresentação de credenciais como eleito.

Tabarnia a brincar com a independência 

Nasceu um movimento que ‘luta’ pela separação de Tabarnia da Catalunha se "estes políticos que tão mal nos governam insistirem na independência", referiu ontem Juan López Alegre na apresentação do movimento que ‘defende’ a independência das regiões de Barcelona e Tarragona. Na verdade, a Tabarnia parodia o separatismo catalão em nome do "riso em liberdade", como referiu em discurso por videoconferência o ‘líder’ do grupo. 

ERC tem candidato a líder do parlamento

A ERC avançou o nome de Roger Torrent, ‘vice’ do partido por Girona, para presidir ao parlamento catalão em substituição de Carme Forcadell, que na semana passada renunciou à candidatura por estar em liberdade sob fiança devido ao seu envolvimento no desafio separatista.

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